Campanha #LikeaGirl em nova fase

Meio & Mensagem
8 de julho de 2015 - 3h41

A premiada campanha “Like a Girl” da Leo Burnett Chicago para a Always, estreou sua segunda fase nesta quarta-feira, 8. O vídeo da primeira parte, que já atingiu a marca de 90 milhões de visualizações desde o seu lançamento, em junho do ano passado, conquistou 14 leões no Festival de Cannes deste ano, incluindo o Grand Prix de PR, um Titanium Lion e um Glass Lion.

A TV Meio & Mensagem acompanhou o lançamento da nova campanha e conversou com executivos da marca e agência.

Com o tema “Unstoppable”, a nova versão da campanha acontecerá apenas no ambiente digital e se propõe a mostrar para as meninas que elas não devem se sentir restringidas a fazer nada por questões de gênero. O vídeo mostra crianças e adolescentes que desistiram de seus sonhos como jogar futebol ou lutar, por levarem em consideração que essas atividades não são apropriadas para meninas.

“A nossa missão é fazer com que as meninas entendam que o gênero não impede ninguém de sonhar”, comentou Juliana Gattaz, gerente de comunicação da P&G, no lançamento da campanha que aconteceu simultaneamente em nove países. Em São Paulo, o evento contou com a presença de mulheres famosas que mostraram como o fato de serem mulheres influenciou na tomada de decisões. “Muitos meninos não leem os meus livros porque os consideram ‘de menina’,” afirmou a autora Thalita Rebouças. “Eu tive que desistir de futebol por ser um esporte para meninos,” emendou a atriz Sophia Abrahão. “Nós somos censuradas por seremos meninas e mulheres,” concluiu Sophia.

A Always trabalhará em parceria com a Ted, uma organização sem fins lucrativos focada em espalhar boas ideias e disseminar conteúdo, amplificando a voz de estudantes e professores. A ideia é disponibilizar na plataforma Ted-Ed materiais educacionais que façam com que as meninas reconquistem a confiança. Isabela Coletta, diretora de atendimento da Leo Burnett Brasil, não confirmou se haverá uma versão da campanha para o público brasileiro, mas disse que observará a receptividade da mulher brasileira. “Nós queremos sentir como a mulher brasileira vai abraçar a causa,” concluiu Isabela.