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Comunicação

“O País ainda não chegou ao fundo do poço”

Sergio Amado, presidente do Grupo Ogilvy Brasil, relata como vem se empenhando para auxiliar os clientes em um momento de crise


10 de maio de 2016 - 10h08

Sergio-Amado-Grande

Sérgio Amado, presidente do Grupo Ogilvy Brasil: 70¨do tempo dedicado à captação de novos negócios (Crédito: Divulgação)

O Brasil vive uma dramática situação econômica e cabe as agências de comunicação auxiliarem seus clientes a recuperarem suas vendas, confiança e a motivação em investir. A ideia é do presidente do Grupo Ogilvy Brasil, Sérgio Amado, que vem dedicando 70% de seu tempo à criação de novas soluções para os clientes de suas agências.

“Venho me concentrando em voltar todas as nossas unidades para novos negócios, que nem sempre são a conquista de novas contas, mas sim a descoberta de ideias, formatos, ações e soluções que podemos desenvolver para nossos próprios clientes”, comenta Sergio, que vem ocupando sua agenda com visitas à anunciantes e parceiros das agências de seu grupo.

Segundo o presidente, ele encabeça um trabalho de mudança de mindset que tem como objetivo tirar o mercado do pessimismo. “Esse é um momento de união, em que estamos colocando a serviço de nossos clientes toda nossa estrutura, para ajuda-los no que precisarem. Temos que ser parceiros para solucionar o problema de venda dos anunciantes. Eles precisam vender e voltar a faturar bem. Questões de construção de marca serão resolvidas depois. Agora, o momento é de fortalecer as vendas”, acredita Sergio.

Para isso, o executivo acredita na integração dos talentos e da força-tarefa das agências do grupo e já vem tomando medidas práticas. Nesta semana, Karina Ribeiro, que desde 2011 era diretora-geral da David no Brasil, assumiu a estratégica função de diretora executiva do Grupo Ogilvy Brasil. Ela atuará ao lado de Sergio Amado na prospecção de novas contas e no desenvolvimento de soluções para os atuais clientes da casa. Na David, o lugar de Karina foi ocupado por Sylvia Panico, que passa a liderar a agência do Brasil.

 

Temos que ser parceiros para solucionar o problema de venda dos anunciantes. Eles precisam vender e voltar a faturar bem. Questões de construção de marca serão resolvidas depois. Agora, o momento é de fortalecer as vendas”

As medidas práticas do presidente do grupo tem como meta auxiliar o setor a superar uma crise que, em sua opinião, ainda não atingiu seu pior momento. “O País ainda não chegou ao fundo do poço. Destruíram a moral do Brasil interior e exteriormente. O País não tem mais dinheiro, perdemos muitos empregos, o que é uma das coisas mais graves que pode acontecer em uma economia. Dependemos muito da classe política para superar essa fase e acredito que, com uma mudança de governo, os ânimos podem começar a mudar”, acredita.

Para ele, no entanto, as agências não podem ficar paradas esperando as mudanças. “Temos que ter atitudes proativas, criar novas ideias e apresentar soluções aos clientes. O momento é de ajuda-los”, defende.

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