Sob queixa de racismo, SPTrans será julgada no Conar

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Comunicação

Sob queixa de racismo, SPTrans será julgada no Conar

Veiculada em novembro de 2016, peça publicitária alerta sobre a pedofilia mostrando menina sendo ameaçada por uma mão negra


22 de fevereiro de 2017 - 17h24

Pedofilia-Crime

Peça publicitária visava alertar para a importância de denunciar casos de abuso infantil (Crédito: Reprodução)

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) já tem um caso definido para avaliar na próxima reunião do Conselho de Ética, marcada para 9 de março. Os conselheiros avaliarão se uma campanha publicitária feita pela São Paulo Transportes (SPTrans), da Prefeitura de São Paulo, em novembro do ano passado possui teor racista.

A reclamação foi enviada ao Conar em novembro do ano passado e refere-se à edição 1016 do Jornal do Ônibus, informativo que a SPTrans exibe nos veículos da cidade de São Paulo. A proposta da campanha era alertar sobre a pedofilia e incentivar as pessoas a denunciar os casos.

 Um cidadão, entretanto, julgou que a ilustração escolhida pelo órgão de transporte para transmitir a mensagem era racista. Na peça, uma menina branca tem a boca tapada por uma mão negra. Ainda no ano passado, o Conar acatou a denúncia, mas o julgamento do caso ficou para este ano.

Apesar de ter acolhido a reclamação, os conselheiros do Conar não julgaram necessário conceder uma liminar para interromper, na época, a divulgação da peça nos ônibus da cidade. Ainda no ano passado, algumas entidades de combate ao racismo chegaram a postar reclamações sobre a peça publicitária nas redes sociais.

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