Pullse: o novo negócio da Artplan

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Pullse: o novo negócio da Artplan

Grupo apresenta operação que tem Allan Barros como sócio e foco nas contas de varejo


24 de julho de 2017 - 9h08

Rodolfo Medina (à esq.), presidente da Artplan, ao lado de Alan Barros, líder da Pulse (Crédito: Gabriel Bittencourt

Em abril deste ano, o publicitário Allan Barros rompeu a parceria que mantinha com a Revolution, agência do Grupo PPG do qual era sócio minoritário e anunciou um acordo operacional com a Artplan. Junto com ele, também migraram para a nova empreitada as mais importantes contas que a Revolution mantinha na carteira: Ricardo Eletro, Camisaria Colombo, Guiato, Grupo GJP e Pobre Juan.

Três meses depois, a movimentação de Barros alcança um novo status. O profissional assume a liderança da Pullse, nova agência a integrar o grupo Artplan, que já nasce com a carteira recheada pelas antigas contas da Revolution e com a proposta de oferecer uma solução de inteligência criativa ao segmento de varejo. “A Pullse nasce de uma sociedade entre o Allan e a Artplan e funcionará com um escritório próprio, com 65 funcionários. Apesar das dificuldades econômicas que o País enfrenta, enxergamos que a experiência do Allan somada à postura do grupo pode gerar grandes oportunidades”, revela Rodolfo Medina, presidente da Artplan.

Na opinião de Barros, as mais de duas décadas de experiência no atendimento em contas de varejo lhe trazem a certeza de que o atual momento é propício para o negócio. “O varejo é um setor muito dinâmico, que sempre teve de enfrentar diferentes crises. Os profissionais da agência têm muita experiência e conhecimento de que, quando combinamos o tripé de frequência, atuação forte na mídia e um grande cuidado estético, é possível utilizar a comunicação como elemento fundamental para impulsionar vendas e negócios da área”, esclarece Barros.

Junto com a Allan Barros, compõem o time de liderança da Pullse os profissionais Carlos Pereira (que também fazia parte da Revolution e, agora, assume a vice-presidência da Pullse), Alan Ordonhez (head de planejamento e atendimento), Samuel Wuo (head de operações e integração), Gleicy Souza (diretora de atendimento), Raphaella Araújo (diretora de mídia) e Clayton Cavalcante (diretor de tecnologia e produção).

Embora o varejo seja o alicerce da atuação da agência, a Pullse também se diz aberta a outros tipos de negócios. “Vendas está no propósito de qualquer marca, em qualquer segmento. Nossa inteligência será utilizada para a elaboração de negócios que podem resultar em conversão no ponto de venda, o que nos coloca como opção para diversos setores”, defende Barros.

Além das campanhas, ativações e outros trabalhos de publicidade que já executa para os atuais clientes, a Pullse também pretende trabalhar em sinergia com as demais empresas do grupo (Artplan, Rock in Rio, Dream Factory, Relevance e Outra Coisa). “Sempre buscaremos os melhores parceiros para entregar os melhores trabalhos aos clientes. Esse é um movimento importante, pois mostra nossa crença de que temos que continuar investindo no País”, frisa Medina.

Pendências com a Revolution
Quando Allan Barros anunciou o acordo operacional com a Artplan e, com isso, a retirada das contas da Revolution, o Grupo PPG prometeu entrar com medidas judiciais contra Barros e Pereira — sócio-minoritários da agência — sob a alegação de violação contratual. Consultado, o líder da Pullse disse não ter mais nenhuma questão com o grupo, mas recusou-se a comentar sobre sua relação com a antiga agência. Já Marcos Fonseca, vice-presidente jurídico e de operações do grupo PPG, declarou que “já foram ajuizadas ações sobre essa questão e o grupo acredita que, em breve, tudo estará esclarecido na esfera judicial”.

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