Miami: o novo destino da New Content

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Miami: o novo destino da New Content

Com dez anos de atuação no Brasil, produtora de conteúdo liderada por Giovanni Rivetti dá novo passo na estratégia de expansão


21 de março de 2018 - 10h41

Giovanni Rivetti, CEO da New Content (Crédito: Denise Taddei)

Há dez anos, quando Giovanni Rivetti abriu as portas da New Content, o mercado ainda discutia se a produção de conteúdo por parte das marcas era, de fato, algo interessante para os negócios. Hoje, as conversas em torno do tema continuam, mas sob um novo viés. “Os clientes chegam até nós perguntando como podemos fazer o melhor e mais interessante trabalho de branded content”, explica o CEO da operação.

Com os demais sócios – Roberto Feres, Edoardo Rivetti e Raphael Alcântara, Giovanni conduz o dia a dia da operação, que teve resultados positivos em 2017 e vê, neste ano, um cenário propício para a expansão dos negócios. “O ano de 2017 foi o melhor de nossa história e isso tem a ver com a maneira como os anunciantes avançaram na questão das mídias proprietárias. Até agora, os indícios que tivemos de 2018 são muito positivos”, conta Rivetti.

Esse bom momento faz com que a agência projete dar continuidade a sua expansão internacional. “Já temos uma operação no Chile e estamos estudando a abertura de um escritório em Miami, que deverá ser concretizada este ano. A ideia é aproveitar o potencial da região da América Latina”, comenta o CEO, explicando que o escritório de Miami deverá atender clientes com estrutura multinacional, que queiram se comunicar, sobretudo, com o público das Américas do Sul e Central.

Na opinião de Rivetti, o momento favorável da agência – e do setor de branded content – será ainda melhor aproveitado se o mercado desenvolver uma cultura de coparticipação entre agências, produtoras e anunciantes, em que a posse da concepção da dá ideia ceda lugar ao compartilhamento e colaboração conjunta.

“Se olharmos para um cartaz de filme, veremos diversas empresas nos créditos pois tudo ali é reconhecido como coprodução. Em nossa área de conteúdo, a coprodução faz parte do jogo. Somos mais do ‘e’ do que do ‘ou’. A cultura do conteúdo é de parceria, não de posse, diferentemente do que existe na indústria de comunicação. Para nós, não faz sentido, por exemplo, questionar quem é o dono do content studio. Ele pertence tanto ao anunciante quanto à produtora”, diz o CEO.

Segundo Rivetti, os branded studios são uma tendência que devem prevalecer nas estruturas dos grandes anunciantes. “O content studio é um modelo que pode ser internalizado, terceirizado ou híbrido e, por isso, similar aos modelos de consultoria. Hoje anunciantes entendem o signo do content studio e começam a pensar em como vão estruturá-los”, comenta.

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