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O que as melhores agências para trabalhar têm em comum?

Great Place to Work divulga ranking Melhores Empresas para Trabalhar; confira a lista das agências e os benefícios que oferecem a seus colaboradores


14 de janeiro de 2019 - 8h00

Equipe da Mirum, avaliada como a Melhor Agência de grande porte. Foto: Divulgação

As melhores agências para se trabalhar oferecem treinamentos e mentoria a seus colaboradores, estimulam a colaboração e caminham para o equilíbrio cada vez maior entre homens e mulheres em cargos de liderança. É o que mostra a sétima edição do ranking Melhores Agências do estudo Melhores Empresas para Trabalhar, divulgado nesta segunda-feira, 14.

Relativo ao ano de 2018, o levantamento foi feito com mais de 10 mil empresas em 59 países, considerando questionários quantitativos com colaboradores, comentários dos funcionários e avaliação de cultura e práticas das empresas. Na edição mais recente do estudo, participaram agências com no mínimo 30 funcionários: ao todo, foram 52 agências inscritas, contabilizando 7,3 mil funcionários.

Pelo segundo ano consecutivo, a Mirum, do grupo JWT, aparece como a melhor agência de grande porte para se trabalhar no Brasil (ver ranking abaixo).  Na segunda posição está a I-Cherry, do mesmo grupo, enquanto a RMA Comunicação manteve a terceira posição. Já entre as agências de médio porte, a primeira colocada é a DP6, à frente da Netza e da Audi Comunicação.

 

 

O incentivo ao bem-estar geral e ao desenvolvimento profissional dos colaboradores parecem ser unanimidade entre as agências premiadas pelo GPTW: 35% dispõem de verbas para programas de desenvolvimento; 40% oferecem cursos internos e 65% oferecem bolsas de estudos para cursos de idiomas, graduação e pós graduação. Ainda, 6 em cada 10 agências premiadas oferecem programas de coaching e mentoria aos funcionários.

Entre todos os colaboradores das agências premiadas, 15% foram promovidos durante 2018, taxa superior à de 2017 – que foi de 11%. Além disso, apenas 5% tiveram demissões em massa nos últimos 5 anos.

Fatores de retenção

A oportunidade de crescimento é o fator que mais “segura” os colaboradores nas agências, de acordo com 52% dos funcionários das 20 melhores agências. A qualidade de vida aparece como fator relevante para 24% dos funcionários, seguida do alinhamento de valores com a agência, importante para 13% deles. Só depois são considerados os benefícios e estabilidade profissional, apontados como os mais relevantes por 8% e 2% dos colaboradores, respectivamente.

Ainda, quanto maior o número de feedbacks dado aos colaboradores, maior é o índice de confiança em uma agência: cerca de 46% dos funcionários das agências premiadas receberam mais de três feedbacks no ano passado. “Incentivamos e cobramos que nossa liderança faça conversas periódicas com os times, pois assim conseguimos identificar o clima da área, da empresa e ajudá-los no desenvolvimento e crescimento profissional”, exemplifica Guilherme Gomide, CEO da Mirum.

Em 2018, a agência implementou campanhas e treinamentos de conscientização sobre o assédio moral, sexual e o machismo no ambiente de trabalho. No período, também criou um grupo de debate sobre diversidade, uma aceleradora de talentos para estagiários e estendeu a licença maternidade e paternidade.

 

Escritório da DP6, considerada a melhor agência de médio porte. Foto: Divulgação

A DP6, agência de performance considerada a melhor de médio porte, faz o monitoramento constante da satisfação dos funcionários para entender se estão recebendo desafios interessantes e adquirindo novos aprendizados. “Temos um plano de carreira claro e estruturado: todos recebem feedbacks constantes e temos avaliações 360º e de desempenho a cada seis meses. Isto faz com que as pessoas percebam que estão evoluindo”, afirma Fernanda Rezende Soares, responsável pela área de RH da agência.

Após as avaliações de desempenho, todos os colaboradores constroem um plano de desenvolvimento individual, e então sentam-se com os líderes mensalmente para fazer um acompanhamento e direcionamento de carreira.

Além de programas de educação continuada e horários flexíveis, as melhores agências para trabalhar costumam dar prioridade para seus próprios colaboradores na hora de preencher vagas de destaque. “Falamos abertamente sobre carreira e reconhecemos nosso time. As oportunidades existem para quem faz a diferença”, acrescenta Guilherme.

 

Equipe da Netza, segunda colocada entre as agências de médio porte. Foto: Divulgação

A Netza, que desde a primeira edição do ranking esteve entre as 5 primeiras colocadas, busca ainda manter um sistema de gestão mais colaborativo. “Nossa política de gestão horizontal tem como princípio básico uma estrutura sem valorização de relações de poder. Nossa dinâmica é mais participativa, nas quais as decisões são tomadas em conjunto”, afirma Fabiana Schaeffer, sócia-diretora da agência.

Lideranças

Conforme aponta o estudo, a maioria das agências reconhecidas pelo Great Place to Work caminham para um ambiente de trabalho igualitário em termos de gênero. As mulheres ocupam cerca de 54% das funções de média liderança e 46% dos cargos de alta liderança nas agências premiadas. Contudo, entre as 20 principais agências da lista, o cargo de CEO é ocupado por mulheres em apenas seis. O perfil médio dos CEOs é de profissionais com cerca de 42 anos, os quais ocupam o cargo há nove anos, em média.

Na relação com os líderes, colaboradores valorizam a capacidade de gerenciamento de pessoas e negócios, o respeito às suas questões profissionais e pessoais e a imparcialidade em relação a todos os funcionários.

A DP6, por exemplo, aposta em um formato de liderança acessível. A liderança busca deixar todos os colaboradores informados sobre a estratégia e planos futuros, conquistas e perdas. Todos os líderes são acessíveis e existe muita abertura para sugestões. Novas ideias são ouvidas e levadas em consideração, independente de cargo e tempo de empresa”, conta Fernanda.

Remuneração

Mesmo entre as agências mais atraentes, contudo, há opiniões críticas dos colaboradores sobre a remuneração e modelos de gestão. Cerca de 36% dos funcionários acham que as pessoas de sua agência não são pagas adequadamente pelo serviço que fazem. Outros 27% acreditam que chefes lançam mão do favoritismo em relação a funcionários e não envolvem os colaboradores em decisões que afetam suas atividades.

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