Criativos da Almap criam a Cavalete Parade

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Criativos da Almap criam a Cavalete Parade

Intervenções artísticas em cavaletes irregulares de políticos serão expostas em evento no próximo dia 29


17 de setembro de 2012 - 9h59

Quem gosta de andar pelas ruas e tropeçar em cavaletes políticos, onde os candidatos sorriem e pedem amigavelmente pelo seu voto nessas eleições? Foi quase com essa ideia que os jovens Victor Britto, assistente de arte, e Marco Furtado, designer da AlmapBBDO criaram o Cavalete Parade. A ideia é mobilizar a população a fazer arte com os cavaletes que poluem nossa vista em tempos de Cidade Limpa. 

Marco conta que pegou um cavalete e desenhou por cima do candidato, ao ver que o resultado era uma “obra de arte”, Britto teve a ideia de fazer uma exposição de cavaletes com intervenções artísticas. Como participou de eventos como Rino Mania e Cow Parade, logo surgiu a ideia de ter a Avenida Paulista como palco para a exposição e o nome Cavalete Parade. “Além disso, se alugássemos um salão ou algo assim teríamos que pagar…”, explica Furtado. O evento já tem data e horário marcados: 29 de setembro, a partir das 13h.

O projeto permite que os cavaletes tragam qualquer tipo de intervenção. Assim, a possibilidade de desenhos e do número de participantes aumenta, já que não apenas chifres e bigodes serão desenhados.

Furtado alerta que só podem ser colhidos os cavaletes em situação irregular, como aqueles que estão expostos após às 22h, os que ficam em cima de gramados e os que atrapalham o trânsito de pedestres. “Instruímos as pessoas a tirarem foto do cavalete que está pegando, para em qualquer caso poder provar que o cavalete estava irregular”, explica Furtado.

Uma advogada está auxiliando os jovens para o caso de algumas complicações. Segundo Furtado, é direito do cidadão fazer exposição em praça pública como a Paulista. Mas o que poderia gerar algo mais sério é a questão de os próprios candidatos entrarem com ações judiciais. Outro argumento é que a intenção não é exatamente um protesto contra o político do cavalete.

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Apoio em redes sociais
No último dia de agosto, eles criaram um evento no Facebook, convidando apenas alguns amigos para participar da exposição que seria dali menos de um mês (está marcado para 29 de setembro). Em menos de duas semanas, o evento foi ganhando 200 likes diários, até chegar a mil por dia. Até o fechamento desta reportagem, o evento contava com 7.412 likes, e com presença confirmada de 1.498 pessoas, apenas em São Paulo.

À medida que a página foi crescendo a proporção foi aumento e pessoas de outras cidades foram adaptando o evento para suas capitais. A dupla criou o mesmo evento, na mesma data e horário, para Rio de Janeiro, que vai acontecer no Alerj e conta com 397 presenças confirmadas; Curitiba, na Boca Maldita com 696 participantes; Recife, na Praça do Marco Zero com 72 confirmados; Porto Alegre, ainda sem lugar definido, mas já com 253 participantes; e Salvador, também sem local definido e com 94 confirmados até o momento. Além disso, Furtado conta que pessoas de diversas cidades do interior entraram em contato para pedir para fazer o evento em sua cidade. “Nós criamos apenas esses, mas queremos que as pessoas disseminem a ideia e façam em todas as partes”, conta. 

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Para Furtado, além de uma manifestação artística, a iniciativa não deixa de ser uma forma de protesto contra os cavaletes (não especificamente contra algum candidato). “Ninguém gosta de ver um cara rindo para você, parece até irônico. Não tem nenhuma informação deles nos cavaletes, só o nome e o número”, manifesta. Desta forma, além de levar arte às ruas, a mobilização pode acabar auxiliando na fiscalização da Justiça Eleitoral.  

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