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?Melhores Agências? tem recorde de inscritos

Mudança no ranking da Great Place to Work contribui para crescimento de 40% no número de participantes


16 de janeiro de 2013 - 12h15

Embora não tenha sido publicado em 2012, o ano foi muito importante para a consolidação do ranking de Melhores Agências para Trabalhar, realizado pela Great Place to Work (GPTW) em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), tendo Meio & Mensagem como parceiro oficial de mídia. O hiato deveu-se a dois fatores: a Associação Brasileira de Propaganda (ABP) repassou à Abap o posto de entidade promotora do ranking; e a GPTW mudou a forma de apresentação, que agora separa agências por porte (haverá uma lista para empresas que tenham entre 30 e 99 funcionários e outra para aquelas com mais de cem contratados). 
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As alterações, somadas a uma campanha impactante criada pela Agência3, contribuíram significativamente para o aumento no número de inscrições. Da edição de 2013, cujos resultados serão revelados em 18 de março, em São Paulo, participam 155 agências, número 40% superior ao ranking de 2011.

Na ocasião, 110 agências tiveram seus ambientes de trabalho avaliados. Em 2010, na primeira edição, 90 empresas participaram da pesquisa. “Entre todos os cerca de 20 processos que realizamos, o de agências foi o que mais cresceu”, comenta Ruy Shiozawa, CEO da GPTW Brasil. Além da elevação no número de participantes, aumentou a quantidade de agências de grande porte inscritas. Do total, 112 empresas têm entre 30 e 99 funcionários e 43, mais de cem.

Em relação a outro recorte das inscritas pelo porte, das 50 maiores do ranking Agências e Anunciantes, publicado por Meio & Mensagem, 15 participam desta terceira edição da lista do GPTW. Apesar de o número ter aumentado em relação à última edição (quando dez agências das 50 maiores participaram), ainda restam 35 que não aderiram. “Temos de quebrar a barreira que algumas agências têm de achar que, ao submeter-se à avaliação, estão se expondo”, analisa Shiozawa.

Outra pista sobre a resistência das grandes agências é dada por Clovis Speroni, presidente do Grupo 3+ (que controla a Agência3) e diretor regional da Abap para o Sudeste. Ele acredita que pertencer a grupos globais de comunicação traz empecilhos. “A burocracia interna acaba desencorajando a participação. Mas é preciso ter a visão de que isso melhora a percepção da empresa pelo mercado”, frisa.

O GPTW adota mais uma estratégia para amealhar novos candidatos para o Melhores Agências: posiciona o ranking não como um prêmio — algo a que o mercado de comunicação está muito habituado — mas como ferramenta de gestão. “Queremos mostrar que, quanto melhor o ambiente de trabalho, melhor será o resultado financeiro da agência e sua entrega para os clientes”, diz Shiozawa. Esse pensamento orientou, também, a campanha criada pela Agência3.

As peças, em tom descontraído, exibem profissionais em situações prazerosas — mas provocam o público dizendo que, ainda assim, há gente em outras agências mais felizes do que os retratados — convidando agências a se submeter à avaliação. A execução da campanha (uma das peças está reproduzida acima) rendeu à agência uma Lâmpada de Bronze no 38o Festival Brasileiro da Criatividade, organizado pela ABP em novembro passado. 

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