Remuneração de Sorrell gera revolta no WPP

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Remuneração de Sorrell gera revolta no WPP

28% dos acionistas do grupo se recusaram a aprovar um plano de pagamentos que bonifica o CEO


1 de julho de 2014 - 1h23

Na semana passada, 28% dos acionistas do WPP Group se recusaram a aprovar um plano de pagamentos que bonifica o CEO Martin Sorrel com uma fortuna de 100 milhões de libras no prazo de três anos. Apesar de não endossarem o documento, a decisão foi aprovada por maioria durante o encontro geral anual da holding.

Esse valor é fruto de um esquema de remuneração que havia sido criticado em 2012 e interrompido, mas que ainda tem pagamentos a expirar. Novas propostas de política salarial e bonificações foram feitas em 2013, após pesadas críticas de boa parte dos acionistas feitas no ano anterior (cerca de 60% questionaram as regras). A redefinição determinou que o fundador do grupo poderá receber o máximo de 19,4 milhões de libras ao ano em 2014 e em 2015.

A consultoria que assessora o grupo nessas questões, Pirc, informa que já foram feitas concessões consideráveis sobre a remuneração dos executivos do WPP, mas admite que há uma variedade complexa de esquemas de pagamentos. No momento, há seis planos em andamento, todos com regras próprias. E valendo.

O ano de 2014 está sendo considerado forte para o WPP Group. Balanço divulgado em seu Annual General Meeting, em Londres, aponta que, nos cinco primeiros meses do ano, a receita da holding teve alta de 1,2%, atingindo 4,4 bilhões de libras (crescimento de 9,5% em dólares, chegando a US$ 7,4 bilhões).

A Copa impacta positivamente os negócios, assim como aconteceu com os Jogos de Londres. O melhor desempenho, entre os países onde o grupo está presente, ficou por conta do Reino Unido. Mas o CEO Martin Sorrell apontou que é preciso crescer em outras regiões.

A holding informa ter completado 31 transações nos primeiros cinco meses de 2014: 18 aquisições e investimentos foram feitos em novos mercados.  

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