David Luiz, o sangue verde e amarelo

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4 de julho de 2014 - 9h52

Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney, atletas patrocinados pela Nike, não passaram da primeira fase da Copa. Neymar e David Luiz, sim. É sobre o primeiro que recaem as principais esperanças da torcida. Mas o zagueiro tem um trunfo sobre o artilheiro do Brasil: conquistou o título de melhor jogador das oitavas de final dado pela Fifa. Um dos atletas mais carismáticos da seleção, o filho de Ladislau Marinho ganhou um filme-homenagem da marca. Não se trata de parte da campanha publicitária que a Nike encomendou a Wieden+Kennedy pelo Mundial.

Produzido pela equipe editorial da Nike global, o filme tem direção de Luke Monaghan, da Rokkit TV. Traz primeiro o depoimento de Martin Lott, diretor criativo global da Nike Football, que diz acreditar que, quando se enfrenta o Brasil, o time adversário não joga apenas contra 11, e sim contra 200 milhões de brasileiros que apoiam a seleção. Na sequência, surge o pai de David Luiz, que foi jogador em Belo Horizonte e teve o sonho de um dia defender as cores do Brasil. Em “Yellow & Green”, Ladislau Marinho relembra a infância de David Luiz e fala da trajetória do zagueiro. No filme, ele conta que ao jogador foi proposta a cidadania portuguesa (nos tempos em que atuou pelo Benfica), ao que o atleta respondeu: “o sangue que corre em minhas veias é verde e amarelo”. Só poderia jogar, portanto, pelo seu país. Marinho afirma ainda que ver o filho jogar pela seleção completa o sonho de qualquer ser humano.  

Com seus resultados em campo (referendados pelas estatísticas da Fifa) e com a força da sua imagem – é inclusive o jogadores da seleção mais requisitado em campanhas, depois de Neymar (leia “Patrocinadores fazem marcação em David Luiz”) –, o zagueiro já faz parte da história desta Copa. David Luiz conquistou a maioria dos torcedores e ele se transformou num dos destaques do Brasil, que parte nesta sexta-feira, 04, às 17h, para seu próximo desafio: vencer a Colômbia e, assim, passar às semifinais.