CEO prepara mudanças na J.W. Thompson

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CEO prepara mudanças na J.W. Thompson

Gustavo Martinez pretende ampliar oferta de serviços por meio de aquisições e coloca escritório brasileiro como benchmark


23 de julho de 2014 - 11h36

 Nascido na Argentina e criado na Espanha, Gustavo Martinez é o primeiro hispano a assumir a presidência global de uma rede de agências de origem anglo-saxã. Até o final do ano, ele vivencia um período de transição no principal cargo executivo da J.W. Thompson, rede do Grupo WPP conduzida até 2013 por Bob Jeffrey, e que completa 150 anos de mercado no dia 5 de dezembro.

Martinez está preparando grandes mudanças na J.W. Thompson em nível mundial, que deverão ser finalizadas até dezembro. "Quero que a agência volte aos tempos exitosos em que estava mais bem posicionada nos rankings de criatividade e tinha taxas de crescimento de receitas mais fortes”, afirma.

A primeira grande mudança foi no nome, que passou da sigla JWT para a alcunha historicamente já adotada pela agência. Também está em seus planos um plano de comunicação mais ativo. “A J.W. Thompson é tímida em algumas coisas e não costumava divulgar suas potencialidades e talentos. Há uma diferença entre percepção e realidade e precisamos ser mais expansivos na forma de contar as coisas. Comparo essa rede com um diamante a ser lapidado e lustrado”, analisa.

Os focos de desenvolvimento da agência para os próximos anos, diz, estão calcados em três pilares: melhorar a criatividade, ampliar o crescimento por meio de uma política agressiva de novos negócios, seja dentro dos atuais clientes, seja fora, e a diversificação de portfólio. “Neste último caso, vamos expandir a atuação focada atualmente em publicidade e oferecer mais produtos no mercado, como search, dados, social PR, conteúdo, design e entretenimento. Para ter essas novas ferramentas, vamos partir para a compra de agências especializadas”, afirma Martinez, que considera o modelo do Brasil, que tem agências de search (i-Cherry), digital (Agência Casa) e conteúdo (Mutato), um benchmark para a operação global.

Outra meta de Martinez no cargo é tornar a estratégia de novos negócios mais agressiva. Segundo ele, a questão é vital para todas as grandes redes. “Só assim vamos conseguir manter o nível de talentos, crescimento, serviços e aquisições para que a máquina continue andando. O setor de comunicação está se concentrando e há uma tendência de busca por eficiência. Nesse cenário, as margens acabam diminuindo, também graças à agressividade da mesa de compras. Por isso, para qualquer rede, ter volume de negócios será essencial”, analisa.

A íntegra desta matéria está na edição 1619 de Meio & Mensagem, disponível apenas para assinantes nas versões impressa ou para tablets iOS e Android

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