O que a AKQA Brasil quer fazer

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O que a AKQA Brasil quer fazer

Agência atuará como hub global de criação e pretende atender clientes locais que queiram coisas diferentes


10 de dezembro de 2014 - 11h25

 Explorar os limites da criatividade, tecnologia e dados é o objetivo do escritório de São Paulo da agência de origem britânica AKQA, presente em 13 cidades do mundo. A AKQA paulistana pretende trabalhar em duas frentes: como hub de criação global, fazendo projetos para clientes dos outros escritórios, e para clientes locais interessados em coisas inovadoras.

“Queremos focar em criatividade e buscar clientes com esse pensamento. Não precisam ser necessariamente marcas vitrines, com as quais todos gostam de trabalhar, mas qualquer uma que queira fazer coisas diferentes”, afirma o diretor de criação Diego Machado, que compõe a trinca de liderança da agência ao lado dos portugueses Hugo Veiga, também diretor de criação, e Nuno Santos, diretor geral.

Sem profissionais de mídia na agência, a AKQA até pode abrir um setor para isso mas, no momento, compra mídia por meio de seus parceiros do WPP. E deixa claro que sua praia é a criatividade mesmo.

Um exemplo foi a primeira campanha da qual o escritório participou – o projeto Copa de Visa, que incluiu a campanha “The samba of the world” e uma “war room” na sede do anunciante para, com o suporte de profissionais dos outros escritórios da AKQA, cuidar das estratégias de social media, conteúdo e real-time marketing. “A ideia é sermos uma agência com salas em vários lugares do mundo, cada um com sua especialidade, como no caso de Londres e San Francisco, que tem expertise em tecnologia”, afirma Machado. Abaixo, os curiosos sambas de Coreia do Sul e Irã:

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Locada em uma casa no bairro de Pinheiros, a agência tem 15 funcionários, mas planos de se mudra para um escritório maior e definitivo, no bairro da Vila Madalena, que abrigará até 60 funcionários — além de servir como espaço criativo para workshops, exposições e outras iniciativas. A expectativa é de lançamento do novo espaço no segundo semestre de 2015.

O DNA da agência, afirma Veiga, é de criar “tecnologias que se juntem à marca para refazer a marca”, além de oferecer serviços. Ele cita alguns cases internacionais recentes que pontuam essa tendência, como “House of Mamba”, uma quadra de basquete tecnológica instalada na China que mostrava com sinais de led em seu piso os movimentos do craque Kobe Bryant, para que os jovens pudessem repeti-los:

Outros projetos conhecidos da agência são o Nike Training Club, aplicativo lançado em 2011 com treinamentos acompanhados de música, instruções e palavras motivacionais; o aplicativo MTV Under the Thumb, que permitia o compartilhamento dos programas da emissora e que funcionava como um controle remoto para gerar experiências de segunda tela; e Fiat eco: Drive, ação em que os motoristas do Fiat 500 podiam coletar dados sobre como estão guiando seus carros – como mudança de marcha e uso dos freios – para diminuir a emissão de carbono.

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