NRF 2015: E aí, vai uma conta de varejo?

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NRF 2015: E aí, vai uma conta de varejo?

?Qualquer conta de grande varejista te oferece informação e resultados em real time, relação imediata com o consumidor, vários pontos de contato monitorados?...


13 de janeiro de 2015 - 4h48

(*) Por Tiago Lara, para o Meio&Mensagem

Conheço muitos planejadores que abominam contas de varejo sob a justificativa de que estas só querem vender, os prazos são nulos, os projetos não são legais e dificilmente colocam trabalho bom na rua.

Seus clientes preferidos e jobs mais cuidadosamente trabalhados são os que os levam a pensar, geram grandes inputs criativos, exploram novos caminhos e possibilidades, constroem marca e por aí vai. Mas o que isso difere de um trabalho de varejo?

No momento em que você analisa, ainda que superficialmente, qualquer conta de grande varejista, você se dá conta do universo de material que terá à sua disposição: informação e resultados em real time, relação com o consumidor imediata, vários pontos de contato monitorados, banco de dados amplo, possibilidade de criar novos canais de distribuição….

Digo isso, pois, informação e o uso prático dela foi o tema do segundo dia da NRF 2015.

David Massey, vice-presidente e CIO da Beall´s (uma grande rede de lojas de departamento da Flórida) fez uma grande provocação nesse sentido: "conhecimento está se transformando no maior ativo dos varejistas, e não mais apenas seus produtos ou pontos de venda. Agora precisamos descobrir como monetizar isso". Outro participante do painel, Jim Giantomenico, vice-presidente e CIO da rede Avenue Stores, complementou o ponto dizendo que "um varejista tem a capacidade de conhecer tão bem seus clientes como o Facebook conhece seus membros."

Pensem então na possibilidade de projetos e novos caminhos que um grande varejista pode oferecer. Esta conta torna-se automaticamente mais interessante, não?

Cada rede tem seu jeito de coletar informação. No primeiro dia, Mark Tatum da NBA disse, por exemplo, que 100% dos estádios possuem quatro câmeras no teto para captar informações e alimentar banco de dados sobre jogadas na quadra e comportamento do consumidor. Jane Park, CEO da Julep Beauty, mostrou como construiu sua marca colocando o consumidor literalmente na diretoria da empresa, escolhendo os produtos que serão reeditados, as cores lançadas, as cidades onde haverá reuniões e até mesmo colaboram financeiramente para isso. Segundo ela, “quando se tem uma relação tão aberta com o consumidor, sua marca pode ir para onde quiser, inclusive novas categorias, que ele vai com você".
E ai, vai uma conta de varejo?

Leia também:
NRF 2015: Uma ode à vida real 

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