Comunicação
Grupo WPP critica Dilma Rousseff
Principal holding da publicidade mundial viu desaceleração de seus negócios no Brasil
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Felipe Turlao
10 de abril de 2015 - 2h28
Principal holding do mercado de comunicação, o WPP divulgou nesta semana seu balanço financeiro relativo ao ano de 2014.
Em meio à apresentação dos resultados, o grupo criticou a presidenta Dilma Rousseff: “O Brasil permanece em situação difícil, por conta do PIB estagnado e pelo fato de a presidenta reeleita Dilma Rousseff ter feito apenas metade do que os anunciantes desejariam que ela tivesse feito”, posicionou-se o WPP, em comunicado.
O grupo não apontou números da operação brasileira, mas indicou que não foram os esperados. A América Latina teve alta de apenas 3,6% nas receitas do segundo semestre de 2014, crescimento inferior ao do primeiro semestre, quando atingiu 5,9%. “Partes do negócio do grupo no Brasil e Chile desaceleraram”, informou o grupo.
CEO do WPP, Martin Sorrell reclamou ainda da hipervalorização das empresas do setor de publicidade no País. “Os preços para aquisições parecem ter atingido um valor acima do normal, por conta das pressões de competidores para melhorar sua posição”, afirmou, em referência velada ao rival Publicis Groupe.
As receitas do WPP no mundo tiveram alta de 4,6%, atingindo US$ 17,4 bilhões. Os destaques foram as operações dos Estados Unidos e Reino Unido, com crescimento considerado forte.
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