A memória de agências e marcas

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A memória de agências e marcas

Memória das Empresas, unidade da agência de relações públicas Art Presse, revela quais são as empresas que mais valorizam o resgate de seu passado


23 de abril de 2015 - 4h30

DPZ, Ogilvy, Publicis, Talent e WMcCann são as cinco agências que mais investem em memória empresarial, segundo estudo realizado entre o final de 2014 e início deste ano pela Memória das Empresas, unidade da agência de relações públicas Art Presse. O levantamento, que tem como base o ranking Agências & Anunciantes, do Meio & Mensagem, tem o objetivo de mapear a preocupação de empresas em relação ao resgate de sua trajetória.

A pesquisa também aponta agências com preocupação mediana em relação a sua história: Artplan, DM9DDB, Havas, JWT, Lew’LaraTBWA, Neogama/BBH e Y&R. As que investem pouco em memória empresarial são Africa, Almap¬BBDO, Borghi/Lowe, FCB, F/Nazca S&S, Leo Burnett, NBS e My Propaganda.

Dentre os anunciantes, Casas Bahia, General Motors e Itaú são os que mais se dedicam a preservar sua história, aponta o relatório. Clientes como P&G e Pão de Açúcar investem pouco, enquanto Telefônica e Cervejaria Petrópolis aparecem entre as empresas que não se preocupam com o assunto. Para Ricardo Braga, diretor da Art Presse, a empresa precisa conhecer suas origens para saber aonde vai no futuro. “É preciso mostrar esse material histórico ao público, tanto interno quanto fornecedores e stakeholders, para que se mantenha o reconhecimento da marca”, analisa.

O executivo explica, ainda, que componentes mais profundos da marca, como densidade e profundidade, só podem ser mensurados por meio do passado e do conjunto de realizações da companhia. "A memória empresarial traz à tona esses aspectos para ressignificar as marcas".

Andrea Kubitschek Lopes, historiadora que coordenou o estudo, ressalta que o investimento na história da corporação é uma das maneiras mais eficazes para a construção de narrativas. "Para se traçar o papel da mulher brasileira ao longo dos anos, por exemplo, a presença de um acervo é bastante valiosa", diz.

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