A atrevida campanha de Lew´Lara e Nissan

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A atrevida campanha de Lew´Lara e Nissan

Montadora amplia verba publicitária em 20% e inicia ações para Rio 2016 com superprodução da Landia


1 de julho de 2015 - 3h34

 Estreia neste domingo 5, no intervalo do Fantástico, o comercial que inaugura a comunicação da Nissan para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – do qual é patrocinadora.

Com uma fábrica no Brasil desde o ano passado, em Resende (RJ), a montadora está presente no país com os modelos New March, Novo Versa, Sentra e Frontier. Possui share de 2,5% e teve pequeno crescimento em 2015, mesmo diante da crise que afeta o mercado de automóveis.

Números divulgados nesta terça-feira 1 indicam queda de 19,8% nas vendas no semestre e com a pior venda diária para um mês de junho em seis anos.
Mesmo com esse contexto, a Nissan ampliou em 20% sua verba publicitária média para esta campanha. A medida denota certo atrevimento.

Essa expressão, não por acaso, foi a escolhida pela montadora e sua agência, a Lew´Lara\TBWA, para a comunicação da marca para o Rio 2016, que é “digital first”. “Essa característica sempre fez parte da Nissan. Eles entraram no mercado brasileiro e têm quatro marcas consolidadas. Se tornaram patrocinadores da Olimpíada e agora investem nessa campanha. Tem que ser atrevido”, afirma Marcio Oliveira, presidente da agência.

O comercial “Força do atrevimento”, com o slogan “Quem se atreve vai além”, é composto por um filme com efeitos especiais e imagens que vão desde imagens filmadas com drones até o desafio de uma lutadora a um tigre. Produzido pela Landia, com direção de Rodrigo Saavedra, o comercial tem ares de superprodução.

A peça mostra atletas olímpicos e paraolímpicos do Time Nissan em treinamento no que se chamou de “Centro de Atrevimento”, estimulando o telespectador a ser a força do atrevimento. As peças contam com Adriana Araújo (boxe), Gracielle Hermann (natação), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Jovane Guissone (esgrima em cadeira de rodas), Renato Rezende (BMX), Jane Karla (tiro com arco paraolímpico) e Raphaella Galacho (taekwondo). Na internet, o filme tem “atalhos” para outras peças com conteúdo – em que os atletas contam suas histórias de “atrevimento” na vida.

“O filme foi feito pela Landia em cinco diárias. Filmamos em um hangar no Campo de Marte onde foi construída uma rampa, tubos de vidro e outros artefatos para dar vida ao filme”, afirma Manir Fadel, sócio e CCO da Lew´Lara. Um dos ápices é quando uma lutadora desafia um tigre para a luta. “Compramos a imagem do tigre em um site”, revela Fadel. A agência, portanto, não precisou lidar com um animal perigoso no set.

O conceito de atrevimento foi aprovado pela operação global da Nissan, que pretende adotar a ideia em campanhas internacionais. A conta é alinhada na rede TBWA, que criou a estrutura separada Nissan United. A criação foi de Gustavo Diehl e Sthefan Ko, com direção de Felipe Luchi e Manir Fadel.
(O vídeo do comercial está embargado até a veiculação no Fantástico no domingo).

Nissan ainda não é conhecida
“A Nissan fez grandes investimentos, com a fábrica e mídia. Meu objetivo é que, depois da Olimpíada, o brasileiro se lembre da empresa. Se isso acontecer, vai ser minha medalha de ouro”, afirma Arnaud Charpentier, diretor de marketing da Nissan no Brasil. A análise do executivo é que a marca dispõe de tudo o que precisa para se destacar no mercado, mas tem um problema que a campanha pretende resolver: “O brasileiro ainda não conhece a Nissan”, afirma.

Por causa disso, a montadora tem o desafio de utilizar a plataforma olímpica para trabalhar sua marca no Brasil. Não é missão fácil, já que a empresa estima que há 65 marcas envolvidas nos Jogos de alguma forma.

A estratégia da Nissan está amparada no patrocínio a 29 atletas e na campanha da Lew´Lara, que terá desdobramentos nos próximos meses. O primeiro capítulo de peso da marca no Brasil foi com a campanha “Pôneis malditos”, que introduziu a Nissan no mercado e a ajudou a conseguir sua atual participação. “É um novo momento para a marca. Ela abraçou o país, lançou fábrica e patrocinou atletas brasileiros. A Nissan não é mais uma aposta, e sim opção”, analisa Oliveira, da Lew´Lara.

Confira reportagem da TV Meio & Mensagem:

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