Os números do marketing promocional no Brasil

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Comunicação

Os números do marketing promocional no Brasil

Pela primeira vez, um estudo diz quantas agências atuam no setor e o quanto elas ganham por projeto


31 de julho de 2015 - 5h02

 O mercado de marketing promocional realizou nesta semana o II Congresso Brasileiro de Live Marketing onde foram apresentados, pela primeira vez, dados que indicam o tamanho do setor e as possibilidades de crescimento.

Feito pela Lafis entre junho e julho, o estudo indicou que o Brasil tem em torno de três mil agências de marketing promocional que, via de regra, são remuneradas por projetos com ticket médio de R$ 500 mil, considerado baixo pelo setor.

O mercado é bastante pulverizado entre grandes players e empresas menores — 72% das agências têm até 30 colaboradores fixos e 50% faturam até R$ 5 milhões por ano. A amostra foi feita com 200 agências.

O estudo apontou ainda uma defasagem em projetos digitais, já que apenas 54% das agências atuam com essa especialidade. O cenário é diferente quando se analisam iniciativas tradicionais: 93% das pesquisadas fazem ações de ativação, 92% trabalham com eventos, 88% com promoções, 83% com incentivo e 77% com trade marketing.

Os eventos correspondem pela maior fatia do faturamento do setor, com 25% do total. Ativações, com 15%, e marketing de incentivo, com 10%, estão na sequência. Dentro da especialidade eventos, os corporativos são realizados por 85% das empresas. Convenções (72%), feiras (71%), congressos (56%), shows (34%), eventos esportivos (32%) e rurais (17%) também estão no escopo da área.

Os números demonstram que o digital oferece possibilidades para o setor encarar seu maior desafio: ampliar o ticket médio. A principal barreira é a divisão invisível entre o bellow e o above the line — expressões em desuso que limitam as possibilidades do setor e que colocam de um lado as agências de publicidade, com maiores verbas e projetos mais estratégicos, e, do outro, as agências promocionais e de outros serviços de marketing, com ações mais táticas. “Temos o desafio de fazer com que essa linha deixe de existir. Já deixamos de ser empresas táticas e as boas ideias podem vir de qualquer lugar”, frisa Kito Mansano, presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), que estima que o setor movimentou R$ 45 bilhões em 2014, com perspectiva de crescer 6% em 2015.

Confira abaixo infográfico com dados do setor de marketing promocional:

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