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Comunicação

O storydoing vai suplantar o storytelling?

Consultoria Co:collective lança escritório brasileiro e quer ocupar espaço entre consultorias de negócios e agências


11 de agosto de 2015 - 6h50

 Storytelling é um conceito conhecido na publicidade e que se refere à divulgação da marca e seus valores através de histórias que conta. Metodologia que se propõe a ir além desse escopo, o storydoing consiste no estabelecimento do propósito da marca, criação de inovações que transformarão tal ideal em produtos, serviços ou experiências, e implementação.

Na prática, é um conceito que tentar unificar os serviços de consultorias de negócios e dos fornecedores tradicionais de publicidade, ajudando clientes a reinventar negócios e processos, ao mesmo tempo em que aplica isso à comunicação.

Com essa proposta ambiciosa, a consultoria Co:collective lançou seu escritório brasileiro nesta terça-feira, 11. Os sócios internacionais Ty Montague e Rosemarie Ryan eram badalados diretores executivos de criação da JWT da América do Norte em 2010, quando decidiram sair do mercado e abrir o negócio. Eles estiveram no Brasil para lançar a empresa, que será conduzida localmente por Átila Francucci, profissional de criação com 20 anos de mercado e passagens por JWT, Y&R e Fischer, e Paulo Guerchfeld, ex-sócio da agência Dez Propaganda e com passagens por Fischer e Energy.

A empresa tem cerca de 75 funcionários nos Estados Unidos. Este é o primeiro negócio além da matriz, em Nova York. “Não é um plano de expansão, mas sim de pessoas certas que encontramos para abrir no Brasil”, afirma Rosemarie. Segundo ela, o momento de crise é adequado, porque muitas empresas repensam suas estratégias de comunicação. “Quando abrimos o escritório nos Estados Unidos, o país vivia uma crise”, relembra.

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 No Brasil, onde atuará com o nome Co:Brasil, nasce sem clientes e 15 funcionários. “Estamos, primeiro, anunciando o lançamento para, então, prospectarmos”, afirma Guerchfeld. “Nossa proposta é atuar nesse gap entre consultorias e agências de comunicação, para oferecer soluções de negócios alinhadas com os objetivos de comunicação”, descreve. “Fazemos uma imersão profunda nas crenças e desafios de cada um, para comunicar de forma real ao mercado”, completa Francucci, que embarca em seu terceiro empreendimento na área de comunicação. Os outros dois foram as agências Cápsula e Famiglia, ambas já extintas.

A Co:collective tem um modelo de trabalho em que profissionais são contratados de acordo com a demanda. Assim, estão na mira perfis multidisciplinares como tecnologia, design, pesquisa, inovação, criatividade, marketing, dentre outros. “Hoje, as empresas estão preocupadas em montar o storytelling, uma história para se destacar no mercado. O que propomos não é contar uma história, mas, sim, basear-se no propósito e nos fatos, que chamamos de ‘quests’, para apresentar um real diferencial no segmento em que o cliente atua”, resume Guerchfeld.

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