Preservem os joões-de-barro

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Preservem os joões-de-barro

Ponto de Vista: no cenário econômico-financeiro que estamos vivendo, onde os resultados positivos são mandatórios e os rígidos controles de gestão da execução são exigidos por um custo justo, preservemos essa espécie


20 de agosto de 2015 - 4h32

Por Gui Bamberg*

Sua agência se interessa pelas metas que você precisa atingir? Consegue assimilar os seus relatórios de vendas? Domina a linguagem do seu meio e conhece seus concorrentes? Sabe ler um balanço? Só mais um pouquinho: sua agência se interessa por seus números que não sejam o budget da campanha?

Globalmente os clientes vêm exigindo, ao lado da sempre presente criatividade, que as agências que lhes atendem formulem soluções que se integrem e fortaleçam os seus objetivos de vendas. E que lhes entregue a solução que foi contratada, com dados, relatórios e gerenciamento em tempo real da execução da campanha. E apresentem e comprovem custos justos e transparentes. Sua agência tem feito isso?

Então, é bom que ela se prepare. À medida em que as agências conhecem o produto, o mercado, a concorrência de seus clientes e enxergam o panorama sócio econômico do País e estão conectadas às melhores e às mais recentes práticas globais, melhor elas se prepararão para atuar em conjunto na busca dos resultados pretendidos pelos clientes.

Numa visão ligeira: as agências terão que extrapolar suas barreiras e se tornar um misto de consultoria de mercado para seus clientes.

Todos nós sabemos que no território da comunicação e do marketing habitam muitos pavões, papagaios e maritacas. Uns exibem suas caudas coloridas e pescoços estufados. Outros, em maior número, repetem tudo que ouvem e fazem parecer que aquilo é autenticamente seu até aprovar a sua campanha.

No cenário econômico-financeiro que estamos vivendo, onde os resultados positivos são mandatórios e os rígidos controles de gestão da execução são exigidos por um custo justo, preservemos o joão-de-barro.

O joão-de-barro é fiel, monógamo e permanece unido ao parceiro por longo tempo. Defende seu território e constrói seu ninho, uma obra-prima em formato de forno, protegido dos ventos e das intempéries. Chega a fazer centenas de viagens exaustivas para coletar as matérias primas. Tudo para deixar suas crias a salvo de predadores.

Entendeu agora o motivo do título estranho acima? Há cada vez menos joões-de-barro no mercado. Se preservados e reconhecidos, eles se reproduzirão e sobreviverão no mercado futuro. Eles serão o futuro do mercado. E você já é um cliente do futuro?

(*) Gui Bamberg é sócio-diretor da Bamberg Comunicação

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