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Publicitário Ricardo Hoffmann deixa a prisão

Condenado pela Operação Lava-Jato, ex-vice-presidente e diretor geral da Borghi/Lowe conseguiu habeas corpus para cumprir a pena em liberdade


19 de janeiro de 2016 - 3h59

O publicitário Ricardo Hoffmann, ex-executivo da Borghi/Lowe que foi condenado durante as investigações da Operação Lava-Jato, foi liberado da prisão no início desta semana. Ele havia sido condenado, em setembro do ano passado, a 12 anos e 10 meses de reclusão, em regime fechado. Seu advogado de defesa, no entanto, encaminhou um pedido de habeas corpus, que foi acolhido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Levandowski. As informações são da Agência Brasil.

A liberdade de Hoffmann foi concedida após Levandowski analisar um parecer, enviado pela Procuradoria-Geral da República, no qual foi considerado que o condenado não poderia interferir nas investigações caso fosse colocado em liberdade.

Para poder deixar o Complexo Médico Penal de Pinhais, no estado do Paraná, Hoffmann teve de pagar uma fiança de mais de R$ 957,1 mil. Com a liminar para o cumprimento da pena em liberdade, Hoffmann terá de comparecer bimestralmente em juízo para informar e justificar suas atividades. Ele ainda não pode manter contato com outros acusados da Lava Jato e nem pode sair do Brasil. No período noturno e em dias de folga, ele deve cumprir prisão domiciliar.

Preso em abril na 11ª fase da Operação Lava Jato, Hoffmann, que até o final de 2014 era vice-presidente da Borghi/Lowe e diretor-geral do escritório da agência em Brasília, foi condenado sob a acusação de liderar um esquema de pagamento de propina ao ex-deputado André Vargas (ex-PT) usando comissão de 10% sobre contratos de produção.

Após o escândalo da Lava Jato, a Borghi/Lowe anunciou que, por um alinhamento global, estava alterando seu nome para Mullen Lowe Brasil e que a operação teria dois presidentes: José Henrique Borghi e André Gomes. Na mesma época, em junho de 2015, o escritório de Brasília da agência foi fechado. Posteriormente, alguns dos executivos que estavam na Mullen (antiga Borghi/Lowe) na época da Operação Lava Jato também deixaram a empresa, como Valdir Barbosa e Fernando Nobre.

Em outubro do ano passado, o Interpublic (proprietário da Mullen Lowe e da FCB) fechou um acordo com o Ministério Público do Paraná, propondo-se a devolver ao governo uma quantia de R$ 50 milhões, referentes ao lucro obtido nos últimos cinco anos com contratos irregulares de atendimento de contas publicitárias de órgãos públicos e estatais.  

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