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Center Norte amanhece de portas fechadas
A limitar que impedia a interdição do local foi derrubada pela Prefeitura e o shopping terá que instalar nove drenos em 20 dias
A limitar que impedia a interdição do local foi derrubada pela Prefeitura e o shopping terá que instalar nove drenos em 20 dias
Meio & Mensagem
5 de outubro de 2011 - 9h00
A liminar que garantia o funcionamento do Shopping Center foi derrubada pela Prefeitura e o local amanheceu nessa quarta-feira, 5, com as portas fechadas. A decisão foi assinada pelo juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública, o mesmo que já havia permitido a abertura do empreendimento por meio de uma limitar anteriormente concedida.
Construído sobre um lixão, em 1984, o Shopping Center Norte precisa apresentar um plano para conter a contaminação por gás metano, presente no solo. De acordo com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), as providências já tomadas na tentativa de drenar o gás para a atmosfera não eliminaram completamente o risco de explosão em áreas sem ventilação, como depósitos de lojas e galerias de esgoto e telefonia. Com 110 mil metros quadrados, o espaço localizado na zona norte da capital paulista integra o Lar Center, um hipermercado Carrefour, uma loja da Decathlon e outra da Leroy Merlin.
No dia 27 de setembro, o shopping recebeu uma notificação da prefeitura de São Paulo determinando a suspensão de suas atividades no prazo de até 72 horas. O estabelecimento foi ainda multado em dois milhões de reais por descumprimento das determinações de órgãos ambientais. No dia seguinte, a direção do Center Norte assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo, se comprometendo a instalar nove drenos em 20 dias, sob pena de multa diária, para tirar o gás metano do local. A liminar que evitou a interdição do shopping na sexta-feira, 30, foi concedida pelo juiz Migliano Neto na quinta-feira, 29.
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