Marketing
Nissan vira maior acionista da Mitsubishi
O desafio das empresas é recuperar a confiança da marca Mitsubishi que vive um escândalo de manipulação de dados
O desafio das empresas é recuperar a confiança da marca Mitsubishi que vive um escândalo de manipulação de dados
13 de maio de 2016 - 9h51
O franco-brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Nissan, anunciou, nesta quinta-feira, 12, que sua empresa se tornou a maior acionista da Mitsubishi após a compra de 34% das ações da montadora japonesa que vive mergulhada em um escândalo de manipulação de dados de eficiência energética. Em entrevista coletiva, realizada em Yokohama, no Japão, Ghosn afirmou que a aliança entre as duas empresas ajudará a Mitsubishi a recuperar a confiança do mercado. Em abril, a Mitsubishi assumiu que falsificou dados de consumo de combustível em mais de 600 miniveículos vendidos no Japão.
Osamu Masuko, principal executivo da Mitsubishi, afirmou que o acordo entre as duas empresas significa um marco fundamental para que os escândalos fiquem para trás. “A Mitsubishi é uma empresa que merece confiança, acredito que a Nissan poderá contribuir para causar um efeito positivo”, disse Ghosn. Em setembro do ano passado, a alemã Volkswagen passou por processo semelhante de imagem após ter admitido a instalação de um dispositivo para fraudar os resultados dos controles de dados de emissões de poluentes que gerou um prejuízo avaliado em US$ 18 bilhões em penalidades e a renuncia do CEO Martin Winterkorn.
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