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Parklets engajam marcas na prática da gentileza urbana

Mais de 15 anunciantes já patrocinaram os espaços urbanos de convivência da cidade de São Paulo; empresa responsável pelas instalações quer aumentar parcerias


14 de setembro de 2016 - 8h20

Parklet-destaque

Um dos parklets instalados em São Paulo (Crédito: Divulgação/Contain (it))

Ocupada maciçamente por carros, as ruas de São Paulo passaram a ter, desde 2013, espaços fixos de convivência para as pessoas. Com plantas, bancos de madeira e conexão wi-fi, os parklets já se tornaram pontos conhecidos da paisagem da megalópole e começam, também, a ganhar mais visibilidade como plataformas de mídia.

Atualmente, a cidade possui 89 parklets instalados em diferentes bairros. Desses, 45 são administrados pela Contain (it), hub de soluções que combinam arquitetura, urbanismo e design, que vem enxergando um aumento do interesse dos anunciantes pelos espaços urbanos. “As marcas vêm percebendo, de certa forma, que estar presente nesses espaços é uma maneira positiva de se aproximar do público. A ideia de poder expor sua marca e ainda fazer uma gentileza urbana, proporcionado lazer e entretenimento aos moradores da cidade, é muito positiva”, comenta Arthur Norgren, CEO da Contain (it).

A empresa é responsável pela instalação, administração e negociação de patrocínio de parte dos parklets colocados na cidade. A atuação da companhia no projeto começou em 2013, quando a ideia de criar espaços de convivência já estava nos planos da prefeitura e um grupo de designers desenhou os primeiros espaços, em caráter experimental. Regulamentada pela prefeitura de São Paulo no início de 2014, a instalação de parklets pode ser realizada a partir da demanda de qualquer munícipe, que deve fazer a solicitação à administração, que irá analisar as condições de instalação do espaço no local requerido.

A participação das marcas no projeto acontecem de duas formas, segundo Arthur. “As empresas podem tanto encomendar projetos de parklets, construindo espaços padronizados, com suas cores e características, ou podem simplesmente patrocinar os parklets já instalados, fixando sua marca em um espaço determinado pela Lei Cidade Limpa, na instalação”, explica.

Até o momento, a Contain (it) já fechou contratos de patrocínios de parklets para marcas como Brahma, Chilli Beans, Cyrela, Heineken, Dorflex, Mate Leão, Idea Zarvos e outras. “Muitas marcas e alimentos e bebidas acham interessante patrocinar espaços próximos a bares e restaurantes pois isso acaba influenciando até no consumo dos produtos”, opina o executivo.

Ocupação da periferia
Embora a Prefeitura tenha feito esforços para levar os parklets para as diversas regiões da cidade (em junho, a administração anunciou que irá custear a instalação de 32 parklets públicos fora do centro expandido da capital paulista), as regiões mais nobres ainda acabam concentrando quase que a totalidade dos espaços. Veja no mapa:

Parklet-SaoPaulo

Pontos amarelos, que representam os parklets patrocinados, estão concentrados nas zonas Oeste e Central da Cidade. Pontos vermelhos são espaços custeados pela prefeitura (Crédito: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br)

Na opinião de Arthur, as marcas que conseguirem enxergar essa demanda e patrocinarem parklets em outros bairros certamente terão resultados positivos. “Temos pesquisas que mostram que os índices de aprovação dos parklets chegam a 90%. A rua deixa de ser apenas um ponto de circulação e acaba sendo destino das pessoas, o que contribui para o aumento dos negócios locais e até da segurança. Tornar as ruas mais humanas é um importante argumento para as vendas”, acredita.

Com a proposta de ampliar a quantidade de espaços instalados em São Paulo – instalando cinco ou seis novos parklets por mês – a Contain (it) também planeja levar a iniciativa a outras cidades. A empresa também já atua em Goiânia (GO) e em Jundiaí, no interior de São Paulo e prevê uma expansão de mercado em diversos municípios que já começam os planos de regulamentação da iniciativa.

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