Snapchat chega a 60 milhões de usuários

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Snapchat chega a 60 milhões de usuários

Imran Khan do Snapchat e a Carolyn Everson do Facebook falaram sobre o futuro das plataformas digitais no Advertising Week


28 de setembro de 2016 - 8h00

Por Garett Sloane, do Advertising Age*

Quão grande é o Snapchat? Quão arrependido o Facebook está? Quão avançado o Google é? Quanto tempo ainda resta para o Twitter? Essas são as perguntas que permeiam o Advertising Week, onde a indústria se reúne anualmente para a corrida digital, em Nova York. Os executivos das principais plataformas estavam preparados para captar a atenção de marcas, as quais necessitam de orientação sobre onde gastar online seu dinheiro.

Confira o que Imran Khan, do Snapchat, e Carolyn Everson, do Facebook disseram:

Público norte-americano do Snapchat

O Snapchat não precisa informar, publicamente, o seu número de usuários, por isso quando ele faz a indústria escuta. Na segunda-feira, 26, o Sr. Khan revelou que o Snapchat tem 60 milhões de usuários diariamente, não mensalmente, o que é a métrica mais comum do setor. A empresa acredita que possui uma vantagem em relação ao seu relatório de usuários diários, inclusive já havia falado, no passado, que esse número era mais significativo do que de quem se conecta mensalmente.

Mas, a questão é: quão grande é ter 60 milhões de usuários diários? A partir de agora, o Snapchat só poderia ser do mesmo tamanho que o Instagram, o seu principal rival tanto pelo tempo quanto pela atenção dos jovens. O Instagram não ultrapassa os usuários diários norte-americanos, mas um pouco de matemática o levaria para os 60 milhões. O Instagram possui 500 milhões de usuários e 300 milhões de usuários diários, totalizando 60% de sua audiência que abre o aplicativo diariamente. Além disso, entre os seus 500 milhões de usuários no total, 100 milhões estão só nos Estados Unidos.

Se 60% dos 100 milhões de usuários são diários, soma-se 60 milhões. Há duas semanas, Khan também revelou, no DMEXCO da Alemanha, que o Snapchat tem 50 milhões de usuários diários na Europa.

Mea-culpa (falha) do Facebook

Depois dos problemas enfrentados na semana passada, em que o Facebook anunciou ter errado nas medidas do tempo médio de visualização dos vídeos, divulgadas aos anunciante, ele está procurando seguir em frente. Na segunda-feira, a Sra. Everson expressou, publicamente, arrependimento por não revelar o problema mais cedo.

O Facebook ainda está forte pelo o que parece, afinal ele está prestes a revelar possuir 4 milhões de anunciantes, o que representa um aumento de 3 milhões, desde março deste ano. O Facebook está relatando que um número desses anunciantes são pequenas empresas e que de acordo com um dos temas de Advertising Week – empoderamento das mulheres em marketing – muitos desses empresários são mulheres. Mais de 30% das pequenas páginas de negócios no Facebook são dirigidas por mulheres, disse Facebook.

Muitas dessas páginas de pequenas empresas tem aproveitado os vídeos, com 20% dos anunciantes criando vídeo no mês passado, de acordo com o Facebook, somando 800 mil anunciantes.

Google fica mais esperto

Já o Google estava na Advertising Week falando como as táticas estão amenizando o erro do Facebook e provando como anúncios levam às vendas. Na segunda-feira, o Google lançou anúncios para celular que incorporam a localização. Lojas como a Home Depot podem alcançar usuários com banners móveis quando eles estão próximos de seus telefones. E, mais tarde, o Google pode dizer à marca se o anúncio levou a uma visita à loja e garantiu venda.

Também na frente do varejo, o Google disse que estava lançando um novo recurso em seu aplicativo de mapas, o Waze, que permite que as pessoas marquem suas marcas favoritas que irão, em seguida, aparecer no mapa quando um consumidor estiver perto de um local de varejo. Essa tecnologia pode ser usada pelas marcas para empurrar ofertas aos consumidores.

Além disso, o Google possui novas capacidades em dispositivos, as quais podem ser encontradas no Google Display Networl e DoubleClick Bid Manager, rede de anúncios e plataforma de procura para publicidade. Ele, agora, pode redirecionar anúncios para o mesmo usuário assim que ocorrer a mudança de dispositivos, passando do telefone para tablet e do tablet para o  notebook. Marcas podem disseminar diferentes partes da sua mensagem para o mesmo consumidor, durante todo o dia.

Twitter é cortejado

Twitter dirigiu-se para Advertising Week como a plataforma que mais tinha a ganhar ou a perder, dependendo de como você olha para ele. Na semana passada, SalesForce e Google disseram estar interessados em comprar a empresa, mas SalesForce, desde então, minimizou que era um pretendente realista.

Twitter ainda é um queridinho da mídia, mas teve problemas para crescer, através do seu limite máximo de 300 milhões de usuários mensais. A conversa sobre aquisição ajudou o preço das ações a subir para  U$20 cada, pela primeira vez desde o início do ano, o que significa que os investidores estão à espera de uma venda.

*Tradução: Victória Navarro

 

 

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