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Marcas continuam usando mais fotos no Facebook

Relatório da FAAP com a Socialbakers analisa dados sobre a interação das marcas nas redes sociais


3 de agosto de 2017 - 7h09

Fotos e links continuam dominando os perfis das empresas brasileiras no Facebook. Segundo a pesquisa “Mídias Sociais 360º”, realizado pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em parceria com a Socialbakers, mais de 70% dos conteúdos de marcas e institucional postados entre abril e junho foram imagens. Além disso, mais de 70% das postagens de páginas de mídias e notícias são com links. O setor de entretenimento é o que mais faz uso de vídeos: 25% de seus posts usam o recurso. O estudo é feito a cada três meses e mede o desempenho das 100 maiores marcas brasileiras, em número de seguidores, no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.

Os dados, segundo Thiago Costa, pesquisador do NiMD da FAAP, vão em direção oposta aos algoritmos da rede social, que está privilegiando conteúdos em vídeo. “De fato, quem trabalha na área percebe que postagens em audiovisual vem tendo uma maior visibilidade nos últimos anos”, afirma.  Aos olhos do pesquisador, a produção de vídeos exige mais investimento por parte das empresas. “Fazer criações na forma de imagem é muito mais simples e barato do que captar e editar vídeos. Acaba sendo natural a prevalência desse tipo de conteúdo nos perfis das empresas”, acrescenta.

Porém, o profissional vê o ajuste de marcas a esta forma de comunicação como algo natural, se o Facebook continuar destacando conteúdos audiovisuais. O estudo constatou, ainda, que o tempo médio de resposta sobre questionamento feitos na plataforma Facebook é de 16 horas e seis minutos, em média – incluindo as categorias marcas e institucional, e-commerce, entretenimento, bens de consumo e mídia e notícias.

Em comparação com o segundo trimestre de 2016, os vídeos no YouTube apresentaram ao todo 323.481 visualizações a mais neste ano. Segundo o “Mídia Sociais 360º”, a média de duração dos conteúdos publicados é de 321 segundos; a de comentários por vídeo, de 66; a de assinantes, 84.939; a de crescimento de assinantes, de 18.729; e a de vídeos no canal, de 299. “Os números do YouTube confirmam a importância do vídeo na comunicação entre empresas e consumidores, assim como foi visto no Facebook”, aponta Karina Bousso, pesquisadora do NiMD.

A média de publicações no Instagram, de abril a junho deste ano, foi de 218. As 100 empresas analisadas pelo estudo apresentaram 901.324 seguidores, contra a média 808.44 do primeiro trimestre de 2017. Para vídeo, a média de interação do usuário via vídeo foi de 2.160 e via imagem de 3.548. “Quem não se render ao Instagram certamente ficará para trás na briga pelo reconhecimento do público”, afirma Adriano Cerullo, responsável pelo infográfico do “Mídias Sociais 360º”. Além disso, 34% das postagens de marcas, no Instagram, usam de duas a três hashtags.

No Twitter, a média de resposta para as marcas foi de nove horas e 55 minutos e para as não-marcas de uma hora e 20 minutos. Nesta rede social, pouco mais de 30% das publicações das marcas possuem imagens.

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