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Em retração, setor investe no Salão Duas Rodas

Pela primeira vez no São Paulo Expo, 14ª edição do evento reúne 500 modelos de veículos, 13 montadoras e mais de 400 marcas


16 de novembro de 2017 - 10h40

Na contramão do setor de motos, que tem recuado em termos de crescimento, o Salão Duas Rodas, realizado em São Paulo, toma proporções maiores em relação as edições anteriores. Serão quatro mil horas de experiências, 500 modelos de veículos expostos, 13 montadoras e mais de 400 marcas do universo das motos em seis dias de evento — de 14 a 19 deste mês, no São Paulo Expo. Administrado pelo grupo francês GL Events, o espaço de 55 mil metros quadrados, que recebe pela primeira vez a feira, contou com um investimento de R$ 410 milhões em sua modernização e ampliação em abril de 2016. Anteriormente, o Salão Duas Rodas acontecia no Anhembi.

 

(crédito: divulgação)

Montadoras como BMW, Ducati, Harley Davidson, Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha, além de marcas de acessórios e equipamentos como Baterias Heliar, BR Motorsport, Montanna e Ipiranga, são algumas das confirmadas no evento. Uma realização da Reed Exhibitions Alcantara Machado, empresa também organizadora do Salão do Automóvel e da Bienal do Livro, o Salão Duas Rodas terá neste ano uma área dedicada para test ride exclusivos e compartilhados. “Ir ao Salão Duas Rodas é diferente de ir a uma concessionária, que você vai com o intuito de realizar uma compra. Na feira, as marcas precisam encantar os visitantes e investir na criação de vínculos”, explica Leandro Lara, diretor do Salão Duas Rodas.

O programa do salão inclui, ainda, o estúdio de tatuagem da Tattoo You; a Arena Life Style, com personalidades do universo de duas rodas; a Arena Customização, que reúne as principais oficinas em parceria com as montadoras para promover motos exclusivas; a Arena Racing, responsável por expor motos de competição de várias categorias do motociclismo; e o Wall of Challenge, que traz pilotos treinados da equipe Wall Riders Brasil dirigindo motos na parede em um ângulo de 90 graus.

Para Lucas Pimentel, gerente de planejamento de marketing da Reed Exhibitions Alcantara Machado, o diferencial desta edição do evento é a aposta em diferentes tribos de motociclistas. “Entendemos que não podíamos conversar com consumidores de moto sem entender a qual universo eles realmente pertencem”, conta. Na linha de destacar as tribos, o Salão Duas Rodas criou a websérie “Tribo Duas Rodas”. A comunicação do evento inclui também ações nos canais de TV Globo e Discovery; nas rádios 89FM, Metropolitana, Band, Kiss, Mix e Transamérica; nas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram; e na plataforma Waze.

Corrida para a retomada
Apesar do potencial de crescimento, uma vez que as novas gerações estão em busca de mobilidade por meio de veículos menores e que representam melhor custo-benefício, o setor vive um momento de retração. No acumulado do ano até setembro, foram vendidas 640.063 unidades no varejo, 6,9% a menos que no mesmo período de 2016, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Desde janeiro, a líder Honda contabilizou 521.558 unidades vendidas ao público, menos que as 575.806 motocicletas comercializadas no mesmo período de 2016. “Acreditamos em uma perspectiva de reto- mada no médio prazo, já que a motocicleta é importante para a nossa sociedade em termos de mobilidade e geração de renda”, conta Alexandre Cury, diretor comercial da Honda.

Vice-líder, a Yamaha produziu 93.859 unidades entre janeiro e setembro, 21.389 a mais que o mesmo período de 2016 — diferente da Honda, que fabricou 78.385 a menos, de acordo com a Abraciclo. “Acreditamos no potencial do mercado e continuaremos com o objetivo de conquistar market share”, fala Hilario Kobayashi, diretor executivo da Yamaha, que vislumbra um 2018 com crescimento gradual e tímido em função do cenário econômico.

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