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Como o Bradesco enxerga IA e blockchain

Maurício Minas, VP do banco, afirma que os serviços de telemarketing tendem a ser substituídos


9 de fevereiro de 2018 - 7h41

 

Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco

Desde que começou a trabalhar com inteligência artificial, nos últimos dois anos, o Bradesco já acumula mais de dez milhões de conversas no Watson, da IBM.

A informação revelada por Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco, dada na inauguração do inovaBra habitat, espaço de inovação do banco, na quarta-feira passada, 7, indica a estratégia da instituição em relação ao tema.

Minas reforça o uso de tecnologias disruptivas para atender aos anseios dos clientes que exigem atendimentos mais ágeis e convertidos em boa experiência. Além de já ter desenvolvido parcerias com mais de 20 startups de inteligência artificial e ter criado o sistema Bia. “Um dos nossos canais, o contact center, tende a ser substancialmente reduzido, pois a qualidade e consistências dos serviços prestados por uma plataforma de IA são melhores”, disse.

“Tudo que trata de liquidação de operações e de ativos financeiros pode ser feito por blockchain”

O executivo também comenta como o Bradesco vem fazendo uso de blockchain e outras tecnologias disruptivas. O banco é um dos signatários do consórcio R3, um dos maiores em blockchain no mundo.

Inteligência Artificial
O cliente, hoje, exige dos bancos uma resposta instantânea, precisa e com boa acuracidade. Nós estamos fazendo isso em algumas frentes. Criamos uma plataforma chamada BIA, Bradesco Inteligência Artificial, que nos permite plugar vários motores de inteligência por trás do nosso atendimento. Um dos nossos canais, o Contact Center, tende a ser substancialmente reduzido por que a qualidade e a consistência dos serviços prestados por uma plataforma de IA são melhores. Em outros mercados do setor financeiro, a inteligência artificial pode ser utilizada para cálculos de alocação de margem e capital necessário para determinadas operações. Existe uma dúvida de quando se atingirá a singularidade, ou seja, a capacidade de a inteligência artificial cruzar com a capacidade do ser humano. Nossa visão é que ainda estamos longe desse ponto. Mas vemos a capacidade humana sendo acelerada e aumentada pela inteligência artificial, não substituída.

“Um dos nossos canais, o Contact Center, tende a ser substancialmente reduzido porque a qualidade e a consistência dos serviços prestados por uma plataforma de IA são melhores” 

Blockchain
Blockchain é um segundo processo em amadurecimento dentro do banco. Neste momento, as grandes aplicações utilizando o conceito são de redução de custo. Mas enxergo que o potencial é para aumento de receita. Tudo que trata de liquidação de operações e de ativos financeiros pode ser feito por blockchain.

Internet das Coisas
Apenas IOT ainda é algo não avançado internamente, mas estudamos e vemos grande potencial no que ela pode apresentar. Imagine um país como o Brasil, com o potencial agrícola que possui, e hoje, um dos maiores problemas dos agricultores é contratar um seguro. Isso pela incapacidade de se prever mudanças climáticas, imagine que, já podemos monitorar as regiões com sensores e conseguir criar um produto de seguro mais preciso, vejo que o IOT ajuda muito neste sentido.

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