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Wayra se torna hub global de inovação

Aceleradora de startups do Grupo Telefônica muda marca e posicionamento e vira iniciativa da Vivo


20 de setembro de 2018 - 11h51

“Temas como IoT e 5G são o core da operadora e os desenvolvedores podem entrar diretamente em contato com a Vivo”, afirma o country manager da Wayra, Renato Valente, sobre o fato da empresa se tornar uma iniciativa da tele (Crédito: Divulgação)

A Wayra Brasil opera no País há seis anos e surgiu num momento em que não havia iniciativas do tipo no mercado. Isso foi em 2012. De lá para cá, inovação se tornou mote e obrigação para as empresas e, por conta disso, a empresa viu a necessidade de acompanhar as mudanças e também se transformar. Agora, será um hub global de inovação do Grupo Telefônica, dentro da Telefónica Open Innovation. E, no Brasil, amplia a sinergia com a Vivo. “Por conta da evolução do mercado, a Wayra também foi se transformando, deixando de ser aceleradora e passou a ser mais um fundo de investimento. Conectamos uma grande corporação ao mercado, fazemos várias coisas. Conectamos os empreendedores com coisas que estão em ebulição como inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), blockchain e 5G, por exemplo. Mas não é só investimento, é um salto de valor”, afirma o country manager da Wayra Brasil, Renato Valente.

O relançamento global tem como foco startups mais maduras, que tenham alinhamento estratégico e possibilidade de fazer negócios com a Vivo e outras marcas do Grupo Telefónica pelo mundo. E também empresas que se interessem pelos negócios e ideias dessas startups. “O importante é gerar negócio, é isso que os melhores empreendedores querem. O investimento é consequência”, diz Valente. O reposicionamento estratégico faz da Wayra um fundo de investimento corporativo de capital semente, que poderá investir até R$ 500 mil por empresa – valor duas vezes e meio superior ao montante anterior – com participação acionária que varia de acordo com o projeto. A Wayra passa a buscar tecnologias que tragam mais eficiência para a Vivo e grandes empresas, em setores como data analytics/big data, IA, machine learning, cibersegurança, fintechs, IoT, realidade virtual e aumentada, smartWiFi e cloud computing, por exemplo.

A aproximação com a Vivo, segundo Valente, trata-se de uma questão de valor. “Temas como IoT e 5G são o core da operadora e os desenvolvedores podem entrar diretamente em contato com a Vivo. Conseguimos usar ativos internos e conectar outros (startups) que fazem coisas que ainda não sabemos fazer, ou seja, nos dão a capacidade de alavancar ativos internos”, explica o executivo.

A Wayra Brasil tem, no portfólio, 68 startups aceleradas e com investimentos que ultrapassam R$ 11 milhões. Globalmente, a Wayra tem mais de 20 empresas que valem mais de 50 milhões de euros. A expectativa, com as mudanças, é elevar no País os atuais 20% do volume total de negócios firmados entre a Vivo com as empresas investidas. Entre os cases, estão o lançamento do Vivo Bem, um app de saúde com acesso fácil para agendar consultas médicas, exames laboratoriais e procedimentos estéticos. O aplicativo é fruto de uma parceria da Vivo com a Axismed, empresa de inteligência em gestão de saúde do Grupo Telefónica no Brasil, e a ExamineJá, plataforma tecnológica desenvolvida pela ProRadis, startup investida pela Wayra Brasil, que traz toda a base de médicos e clínicas do aplicativo. E, ainda, a plataforma Vivo 156 Digital, que ajuda a tornar a comunicação entre cidadãos e prefeituras mais rápida, interativa e direta. Foi desenvolvida pela Vivo, com as startups Reglare e SpumeNews. A plataforma reduz em até 80% os custos com serviços ao cidadão e aumenta o tempo de resposta em até 1/3.

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