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Motorola apresenta suas soluções de varejo

Empresa é animada por pesquisas nos EUA e no Brasil segundo as quais varejistas reconhecem a importância das tecnologias para o PDV


18 de setembro de 2012 - 8h15

A Motorola Solutions apresentou nesta segunda-feira, 17, no Espaço Apas, dois estudos – um nacional e um norte-americano – sobre o futuro do varejo. 

Paulo Cunha, egresso da Microsoft e há um mês no cargo de presidente da empresa, abriu as apresentações, que contaram também com o americano Frank Riso, diretor sênior da área de varejo da Motorola Solutions, Renata Ronco, gerente de marketing no Brasil e Roberto Miele, gerente comercial. 

O novo presidente da Motorola Solutions destacou a experiência do cliente e o atendimento recebido por ele como os grandes fatores que determinarão o futuro do varejo e destacou que para ter êxito nas duas frentes o ambiente da tecnologia da informação, adotado pelos varejistas será fundamental. 

No estudo nacional, apresentado por Renata, a empresa ouviu profissionais de TI de 150 empresas varejistas do Brasil dos segmentos de drogarias, eletroeletrônicos, supermercados, materiais de construção, lojas de departamentos e vestuário, que possuíssem no mínimo seis lojas. Dos resultados, a empresa destacou que 97% dos entrevistados consideram as tecnologias móveis importantes para incrementar sua produtividade; 95% acham que elas reduzem custos para o setor; e 96% concordaram que lançar mão dessas tecnologias auxilia no atendimento ao cliente, que tende a ser cada vez mais personalizado. 

Além disso, 92% das empresas ouvidas disseram usar o wi-fi e somente 3% trabalham com o sistema RFID (de identificação por radiofrequência), mas 21% manifestaram desejo de aderir à tecnologia. Um índice de 61% dos entrevistados disseram coletar dados para inventários de produtos e 49% o fazem no centro de distribuição, 36% no depósito da loja e 26% para outras funções dentro da loja. O uso de processos logísticos de distribuição de mercadorias para as lojas com coletores de dados foi mencionado por 51% dos pesquisados e 21% das companhias que não usam o sistema disseram que pretendem implementar futuramente.

E qual das tecnologias demonstradas por Miele no encontro – como separação de estoque por voz, autocompra e RFID – estão sendo mais rapidamente adotadas pelo varejo brasileiro? “Todas essas tecnologias já estão sendo adotadas, mas o uso de cada uma depende do tipo de varejo e dos retorno que a empresa espera. Não podemos dizer que há uma especificamente que vá acontecer mais rapidamente”, disse Miele. 

Tendência global 

Considerado um mercado modelo para muitos setores, os EUA foram avaliados em dois momentos, segundo Frank Riso. O primeiro foi uma Pesquisa sobre Compras de Fim de Ano, realizada em dezembro de 2011 e, a partir dessa análise, em maio deste ano a empresa realizou uma nova enquete, desta vez com 250 executivos do varejo norte-americano. As questões consideravam as expectativas para os próximos cinco anos. 

Nesse período, 41% esperam poder oferecer informações personalizadas sobre produtos, a partir do comportamento dos clientes observado a partir de seus smartphones; 35% esperam poder reconhecer seus clientes na loja através de tecnologias de presença e cercado geográfico; 42% esperam poder enviar cupons com base na localização do consumidor dentro da loja; 42% das vendas virão de comércio online, móvel e social; e, um dos pontos mais interessantes, 56% de todas as operações serão completadas por meio de ponto de venda móvel, autosserviço em um terminal de pagamento ou no dispositivo móvel do cliente.

Quando questionados sobre que fatores impulsionam a adoção de tecnologias em sua empresa, a maioria (51%) afirmaram buscar “melhorar o serviço de atendimento ao cliente”, seguidos por “manter-se no ritmo da concorrência (22%) e “aumentar opções de estoque” (18%). Esta última opção veio seguida de perto por “aumentar os pontos de contato com os clientes” e “oferecer informações/promoções”, ambos indicados por 16% da mostra. 

As demonstrações da Motorola Solutions de como aparelhos tais quais seu tablet empresarial ET1, computadores móveis e soluções RFID entre outros podem facilitar a vida de redes varejistas e clientes são bastante atraentes. No entanto, a própria empresa reconhece ainda enfrentar resistência do varejo brasileiro em relação a custos e, segundo Roberto Miele, até pelo próprio desconhecimento da tecnologia. Por isso, a empresa tem lançado mão de seus vários canais com clientes e possíveis clientes, para ressaltar cada vez mais o segundo item da relação custo-benefício.

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