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Cinco inovações que mudarão nossas vidas

IBM divulga lista com tecnologias que têm potencial de mudar o modo como as pessoas trabalham, vivem e interagem


18 de dezembro de 2013 - 3h09

A IBM divulgou nesta semana a oitava edição do IBM 5 in 5, lista que apresenta cinco inovações que têm potencial de mudar o modo como as pessoas trabalham, vivem e interagem nos próximos cinco anos. Neste ano, o levantamento destaca as possibilidades que se abrirão com a nova era de sistemas cognitivos, na qual as máquinas irão aprender, raciocinar e interagir conosco de uma forma mais natural e personalizada.

Segundo Fabio Gandour, cientista chefe da IBM Brasil, nós aprendemos e sabemos mais do que qualquer outra geração e, ainda assim, lutamos para nos manter informados com esta enxurrada de dados cada vez mais complexa. “Ao criar uma tecnologia que é concebida para aprender e melhorar o nosso conhecimento, nasce uma nova era de progresso para a sociedade", analisa.

O IBM 5 in 5 é baseado nas tendências de mercado e da sociedade, bem como em tecnologias emergentes dos laboratórios de pesquisa da IBM presentes no mundo. Confira abaixo as cinco inovações apontadas pela companhia.

A sala de aula aprenderá sobre cada aluno

A sala de aula do futuro vai fornecer aos educadores as ferramentas necessárias para aprender sobre todos os alunos de maneira individualizada, proporcionando-lhes um currículo adaptado desde o jardim de infância até o ensino médio, chegando até a fase de ingressar no mercado de trabalho. Nos próximos cinco anos, a sala de aula vai aprender sobre cada aluno, utilizando dados longitudinais, como os resultados dos testes, assiduidade e comportamento do aluno em plataformas de e-learning, não apenas levando em consideração testes de aptidão. Um sistema alimentado por análises sofisticadas, baseado em computação na nuvem, permitirá aos professores identificar os estudantes com maior dificuldade de aprendizado, decifrar seus obstáculos e sugerir medidas para ajudá-los a superarem esses desafios.

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Compras em lojas físicas ultrapassarão as online

As vendas online superaram US$ 1 trilhão mundialmente pela primeira vez no ano passado, e estão crescendo mais rápido do que em lojas físicas. As lojas online têm atualmente uma vantagem na capacidade de aprender com as escolhas que fazemos na web. Hoje, a maioria das lojas físicas é limitada aos conhecimentos que podem ganhar no ponto de venda. Em cinco anos, as compras em lojas físicas voltarão a se destacar. Varejistas experientes usarão o imediatismo do estabelecimento e a proximidade com os clientes para criar experiências que não podem ser replicadas por lojas online. Eles ampliarão a experiência digital, trazendo a web diretamente para onde o cliente pode tocá-la fisicamente.

Médicos usarão seu DNA para mantê-lo bem

O câncer é uma doença complexa e, apesar de grandes avanços na pesquisa e tratamento, a previsão é de que a taxa global salte para espantosos 75% até 2030. Imagine se o tratamento pudesse ser mais específico e preciso – no qual os computadores pudessem ajudar os médicos a entenderem a evolução do tumor em cada paciente. Em cinco anos, os avanços na análise de dados e grandes sistemas cognitivos baseados em nuvem emergentes, juntamente com avanços em pesquisas e testes de genomas, poderão ajudar os médicos a diagnosticar com precisão o câncer e criar planos de tratamento personalizados para milhões de pacientes em todo o mundo. Máquinas inteligentes levarão a saída do sequenciamento do genoma completo e vasculharão vastos repositórios de registros médicos e publicações para aprender e, rapidamente, fornecer conhecimentos específicos e acionáveis sobre as opções de tratamento para os oncologistas.

Um guardião digital irá protegê-lo online

Com o aumento do número de identidades digitais e dispositivos móveis, cresce também o número de vulnerabilidades e ataques online. Em 2012, foram mais de 12 milhões de vítimas de roubo de identidade nos Estados Unidos. Os atuais métodos de segurança, como senhas, antivírus ou firewall, não são mais suficientes. Em cinco anos, cada um de nós pode estar sendo protegido por nosso próprio guardião digital, que será treinado para se concentrar nas pessoas e itens que protege, oferecendo um novo patamar de proteção contra roubo de identidade. A segurança irá incorporar dados de contexto, situação e histórico para verificar a identidade de uma pessoa em dispositivos diferentes. Ao aprender sobre usuários, um guardião digital pode fazer inferências sobre o que é atividade normal ou razoável e o que não é, atuando como orientador quando isso é desejado.

A cidade vai ajudá-lo a viver nela

Cidades mais inteligentes vão entender, em tempo real, como ocorrem bilhões de eventos ao passo que computadores vão aprender a entender o que as pessoas precisam, o que gostam, o que fazem e como se movem de um lugar para outro. Os dispositivos móveis e o engajamento social permitirão aos cidadãos construir relacionamento direto com os líderes da cidade, para que suas vozes sejam ouvidas não só no dia da eleição, mas sempre. Até 2030, as cidades em desenvolvimento no mundo comportarão mais de 80% da população urbana e, até 2050, sete de cada dez pessoas será um morador da cidade. Em breve será possível às cidades e aos seus líderes entender e assimilar novas informações fornecidas de maneira voluntária pelos cidadãos, descobrindo quais recursos urbanos são necessários, onde e quando.

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