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Consumo movimentará R$ 3,2 trilhões em 2014

Norte e Nordeste seguem retirando participação do Sudeste no consumo, segundo estudo IPC Maps


28 de abril de 2014 - 1h02

O consumo brasileiro este ano terá crescimento nominal de 8%, chegando a R$ 3,26 trilhões – R$ 261 bilhões a mais que no ano anterior. Os dados são do estudo IPC Maps, divulgado pela editora IPC Marketing, especializada em índices de potencial de consumo.

Segundo a avaliação, as despesas das famílias crescerão acima do PIB, o equivalente a 62,8%, sendo o aumento populacional previsto de 0,83%. A população de 203 milhões continuará sendo dominada pelas mulheres, 51% destas contra 49% de homens. E a população urbana corresponderá a 84,8%, com consumo per capita anual de R$ 17.680,11. Já a população rural deve consumir R$ 223,7 bilhões, tendo participação de 5,2% na economia nacional. Sua renda per capita é de R$ 7.235,51.

Destoando das projeções gerais de crescimento da economia, que vêm sendo reduzidas sistematicamente, o IPC Maps 2014 avalia o cenário de consumo do País “em plena expansão”, puxado pela classe média (classe B), que responde por 50,8% de tudo que é consumido ou R$ 1,55 trilhão. Em 2013, essa faixa social já liderava o ranking de consumo, com 48,8% ou R$ 1,35 trilhão.

No estudo, a badalada classe C, também chamada emergente, domina em volume de lares brasileiros (46,9% ou 26,02 milhões de lares), mas responde por 26% do consumo – R$ 790 bilhões. O número foi menor que o registrado em 2013, quando chegou a 27,9%. E os privilegiados do topo da pirâmide seguem expandindo os gastos; a classe A deve consumir R$ 591,1 bilhões, ou 19,5% do consumo total no País, contra R$ 539,6 bilhões de 2013. Já a base da pirâmide continua diminuindo, tanto em domicílio – 12,7% contra 14,7% de 2013 – e em consumo. Ainda assim é responsável por gastos da ordem de R$ 110,4 bilhões (3,6% da participação geral).

Mudanças regionais

A região Sudeste segue perdendo participação no consumo brasileiro, embora ainda seja líder, com 48,5% do consumo. Em 2013, todavia, era responsável por 50,5% do consumo. O fato é explicado pelo avanço das regiões Nordeste, que deve aumentar sua participação para 19,5% este ano sobre 18,2% do ano passado e Norte, que chegará a 6%, ante 5,8%. Sul e Centro-Oeste tiveram quedas ligeiras, a primeira região, de 16,8% ante 16,9%, e a segunda, de 8,5% contra 8,6% do ano anterior.

Os dados avaliados demonstraram o acirramento da interiorização do consumo com o índice de 32,9%, sendo o que projetado, de 32,3% para as 27 capitais. Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 42,6% do consumo em 2014 (no ano passado, foi maior: 43,3%). No topo do ranking, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia, Recife e Manaus, seguidos por regionais paulistas, como Campinas e ABC.

Destino do consumo

O estudo analisou também para onde vão os gastos da população. A manutenção do lar abocanha a maior parte do orçamento, 25,4%, com despesas como aluguéis, impostos, luz, água e gás. Na sequência, vem a alimentação (16,6%, dos quais 10,3% ocorrem no domicílio, 5,1%, fora dele e 1,1% com bebidas). Em terceiro lugar, o brasileiro investe em saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,5%).

Em seguida, aparecem os itens: transporte (7,5%), materiais de construção (5,2%), vestuário e calçados (4,7%), recreação e viagens (3,5%), educação (quase na lanterna, com 2,5% do consumo), eletrônicos e equipamentos (2,1%), móveis e artigos do lar (1,8%) e fumo (0,4%).

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