Ibope e Estadão lançam serviço para eleições

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Ibope e Estadão lançam serviço para eleições

Ferramenta acompanha os líderes na corrida eleitoral para presidência com foco no Twitter e fornece dados em tempo real para assinantes do Broadcast Político e do Broadcast+. Monitoramento será comercializado para disputas nos Estados


7 de agosto de 2014 - 2h29

O Ibope Inteligência lançou um produto para quem quer acompanhar a corrida presidencial e sua movimentação na mídia social. Um amplo monitoramento dos principais candidatos passou a ser ofertado nesta semana aos assinantes do Broadcast Político e do Broadcast+, serviços em tempo real da Agência Estado, com quem o instituto fechou parceria para disponibilizar a análise feita em cima de 100% da base de dados gerados no Twitter, primeira rede que faz parte desse trabalho.

Entram no monitoramento os candidatos Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Pastor Everaldo (PSC). O serviço inclui acompanhamento do número de seguidores e posts dos presidenciáveis, classifica tweets dos usuários em positivos e negativos, cria nuvem de palavras associadas às candidaturas, e indicadores e métricas, com possibilidades de comparação por períodos e análise de temas. Por meio da ferramenta, o Ibope monta índices de engajamento, de sentimento (construído em cima de número de posts) e de simpatia (relacionado mais à quantidade de pessoas tuitando sobre os preferidos).

Como o Broadcast Político é em tempo real, o monitoramento também seguirá esse modelo. O sistema é atualizado de cinco em cinco minutos num período que contabiliza as últimas três horas. Os assinantes têm à disposição um dashboard. “A ideia de ter esse monitoramento começou com as manifestações do ano passado”, conta Marcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência. Em março, a empresa havia adquirido uma companhia de data mining. Em junho, foi constituído o Ibope DTM, fruto dessa aquisição, antes das manifestações. Com os protestos se ampliando pelo País e ganhando adesão pela internet, passou-se a se estudar uma maneira de fazer o monitoramento político.

O Ibope aponta ainda que os brasileiros estão mais atentos às informações sobre política na web. Em 2008, uma pesquisa do instituto revelou que 8% dos eleitores levavam em consideração a internet para decidir o voto. Em 2010, o índice passou a 10%. E em julho deste ano o percentual chegou a 20%. “A internet está num movimento crescente. É um importante meio de comunicação entre o candidato e o eleitor. Com o monitoramento, estamos consolidando as informações que estão soltas nas redes”, diz Marcia.

O serviço começa com Twitter, mas será expandido para Facebook, Instagram e YouTube. O Ibope trabalha com algoritmos que identificam robôs e esses dados entram para uma “lista negra”. O próprio Twitter tem mecanismos de coleta de dados que reconhecem esse tipo de postagem.

Na parceria com a Agência Estado, a plataforma estará concentrada nos quatro candidatos à presidência que lideram as pesquisas eleitorais. Para campanhas a governador, senador, deputado federal e estadual, o Ibope comercializará o serviço, que poderá ser assinado por comitês, partidos e outros interessados, com possibilidades de customização (trazendo, por exemplo, informações para acompanhar os passos dados pelos adversários na disputa pelos votos). 

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