Marketing
WikiLeaks investe em grife de roupas
Julian Assange, fundador da ONG, abrirá loja na Índia e pretende expandir os negócios para Espanha, América Latina e África do Sul
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Meio & Mensagem
15 de outubro de 2014 - 11h29
A WikiLeaks, conhecida por vazar informações confidenciais de governos e empresas, pretende atuar em uma nova área. Para ajudar a financiar suas operações, a ONG online lançará uma loja de roupas na Índia. O fundador da organização, Julian Assange, refugiado há mais de dois anos na embaixada do Equador em Londres, também procura parceiros no país asiático para transformar a operação de varejo em e-commerce, segundo informou ao jornal Times of India Olafur Vignir Sigurvinsson, porta-voz da WikiLeaks, na Islândia.
Como diversas pessoas já saíam às ruas com camisetas estampadas com o rosto de Assange, ele decidiu criar uma licença, a WikiLicense, que fará a administração da estratégia comercial da organização. As operações de moda da WikiLeaks não se restringem somente à Índia. A Espanha, a América Latina e a África do Sul são candidatos a receberem a loja, de acordo com Sigurvinsson.
Há alguns meses, em entrevista exclusiva à revista Total Brand Licensing, Assange declarou que há dois anos já pensava em transformar o Wikileaks em uma marca que representasse a contracultura e o ativismo. No site da ONG, já é possível comprar alguns produtos, como camisetas com frases como “Designado inimigo do Estado” e “A coragem é contagiosa”, além do logo da organização. O preço dos produtos varia de US$ 20 a US$ 100.
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