Natura quer produtos sem tensoativos

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Natura quer produtos sem tensoativos

Edital do Natura Campus convoca comunidade científica a apresentar ideias alternativas à substância, considerada poluente


17 de outubro de 2014 - 11h56

Muito utilizado pela indústria na produção de sabonetes e xampus, os tensoativos são, no entanto, considerados poluentes. Por isso, o Natura Campus lançou um edital no qual receberá propostas alternativas ao uso da substância.

O desafio Natura Campus é um projeto de inovação aberta e colaborativa da qual podem participar comunidade acadêmica, empreendedores, startups e pesquisadores. E o novo edital propõe reflexões – e soluções – aos rituais de cuidados pessoais diários, inovando os processos de limpeza.

Os interessados em participar têm até o dia 25 de novembro para acessar o site do desafio e preencher um formulário, mas aqueles que cadastrarem suas propostas até 31 de outubro poderão participar de um encontro virtual com especialistas da Natura – dias 3 e 7 de novembro – no qual os profissionais comentarão as ideias enviadas e sugerirão insights. E, assim, eles podem refinar suas ideias até o prazo final.

Entre os critérios para participar, estão ideias que apresentem soluções de limpeza ou evitem acúmulo de sujeira (em qualquer estágio de desenvolvimento), sejam de baixo impacto ambiental, não sejam produtos testados em animais, utilizem ingredientes ou processos não-danosos ao uso humano e tenham conceito de utilização inovadora, além, principalmente, de não utilizarem tensoativos.

Dos projetos em fase inicial, a Natura escolherá cinco que, em 15 de dezembro, participarão de um processo de prototipagem, com duração de seis semanas e envolvimento de consumidores e colaboradores da Natura. Os melhores protótipos receberão prêmio de R$ 15 mil. Para projetos mais avançados, Natura e proponentes negociam em conjunto a melhor maneira de acelerá-los.

Criado em 2001, o Natura Campus acumula mais de 50 projetos de pesquisa em parceria com mais de 30 organizações que atuam em Ciência e Tecnologia. Hoje, cerca de 5.000 pesquisadores são registrados no programa e acompanham as oportunidades de pesquisa colaborativa.

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