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Opinião: Um time de líderes apaixonados

Para competir na primeira divisão hoje e amanhã é central entender que todos os aspectos do negócio podem e devem ser melhorados e/ou reinventados: RH, finanças, marketing, gestão, cultura, etc


18 de novembro de 2014 - 10h36

Por Gian Martinez (*)

A história do mundo comprova: grandes inovações vêm de grandes líderes. Pessoas dispostas a explorar lugares inexplorados, pensar grande e acreditar que, sim, é possível.

Comprova também que liderança muito pouco tem a ver com a idade, condições sociais ou escolaridade. Liderança não é um cargo. Tem a ver, acima de tudo, com atitude. Pessoas inconformadas, apaixonadas, que acreditam que as coisas podem e devem ser melhoradas e estão dispostas a correr riscos para comprovar que a sua visão faz sentido. Esses são os grandes líderes.

“Esses são os loucos, rebeldes, que causam desconforto. São as peças redondas que não se encaixam no esquema quadrado das coisas. Aqueles que vêm as coisas de um jeito diferente. Eles não seguem as regras e não têm respeito pelo status quo. Você pode citá-los, não concordar com o que eles pensam, glorificar ou até marginalizá-los. Mas a única coisa que não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a humanidade para frente. E enquanto alguns podem vê-los como malucos… nós vemos gênios. Porque as pessoas que são malucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo… São as que de fato mudam.”

Essas palavras representam muito mais do que a visão de uma famosa empresa de tecnologia que reinventou algumas indústrias nas últimas décadas. Representa a descrição dos talentos que toda empresa deveria procurar ter no seu time. Em todas as áreas e em todos os níveis.

Acredito em um tipo de liderança que não vêm apenas de cima para baixo. Acredito em malucos que perseguem novas ideias de baixo para cima, de um lado para o outro criando uma teia criativa que empurra os resultados para frente de forma rápida e excitante. Teia essa que geralmente chamamos de cultura corporativa.

Simplesmente não faz o menor sentido fazer diferente. Para competir na primeira divisão hoje e amanhã é central entender que todos os aspectos do seu negócio podem e devem ser melhorados e/ou reinventados: RH, finanças, mar­keting, distribuição, gestão, cultura, etc. E só é possível avançar nesse ritmo quando você tem um time de líderes apaixonados pelo que fazem.

Um time de líderes não faz política corporativa. Um time de líderes não deixa de colocar uma ideia na mesa com medo da reação alheia. Um time de líderes não se conforma em apenas manter o que foi conquistado até então. Um time de líderes quer explorar e realizar o impensável. Um time de líderes não espera que lhes digam o que deve ser feito. Um time de líderes inspira outros líderes a se juntar à tropa.

Um time de líderes constrói uma empresa líder.

* Gian Martinez é cofundador da Coca-Cola Accelerator e escreve para o Meio & Mensagem mensalmente. Este artigo está publicado na edição 1636, de 17 de novembro de 2014, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android.
 

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