As novas fraudes da Black Friday

Buscar
Publicidade

Marketing

As novas fraudes da Black Friday

Perfis falsos divulgam descontos no Instagram e prometem brindes e promoções irreais se usuário compartilhar imagens


20 de novembro de 2014 - 10h02

A oito dias do início da Black Friday, data em que as empresas oferecem descontos significativos para consumidores, é possível afirmar que a “Black Fraude” já começou. Nesta quarta-feira, 19, dezenas de perfis falsos em nomes de grandes marcas como RayBan, AliExpress, Lojas Marisa e Netshoes foram criados no Instagram. Por lá, as marcas supostamente prometem brindes e descontos agressivos na data do comércio se o usuário seguir a marca e compartilhar prints do perfil. Entre os “prêmios”, descontos de quase US$ 1000,00 e iPhones 6 gratuitos. As companhias não têm relação com os perfis criados.

Para evitar que os consumidores sejam enganados e conferir mais credibilidade à data comercial, que vem ganhando força ano após ano no Brasil, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara E-net) reeditou um código de ética e lançou o selo “Black Friday Legal”. As empresas que aderirem ao selo se comprometeram a não maquiar preços durante a promoção.

Em 2013, a Black Friday no Brasil continuou a oferecer dores de cabeça aos clientes. Uma pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar) em parceria com a empresa de monitoramento de e-commerces Íconna revelou que número de produtos com preços aumentados foi maior que o dobro do que os que tiveram seus preços reduzidos. Quem esperou a promoção acabar saiu na vantagem. Segundo levantamento, 22,6% dos itens pesquisados tiveram redução de preços após o término da Black Friday.

Mesmo com problemas, a última ‎Black Friday‬ movimentou R$ 770 milhões no comércio eletrônico brasileiro. As vendas subiram 217% em comparação ao ano de 2012.

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também