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Dafiti investirá mais em marcas próprias

Ampliar número de coleções e a divulgação de suas dez marcas é uma das orientações para 2015


16 de dezembro de 2014 - 2h49

Maior e-commerce de moda do Brasil, a Dafiti realizou na manhã desta terça-feira 16 um balanço sobre a atuação da empresa em 2014 e compartilhou a visão que tem para os negócios em 2015. Participaram do encontro com um grupo restrito de jornalistas o presidente e sócio-fundador Philipp Povel e o sócio-fundador Malte Huffmann.

Este ano, a estratégia de negócios da empresa, que passou a pertencer ao Global Fashion Group, esteve sustentada por três pilares: investimento na experiência do cliente, estruturação do crescimento e extensão do modelo de negócio.

Do primeiro, fizeram parte uma nova identidade visual, com direito a mudanças no logotipo da marca, e posicionamento. Um dos principais objetivos desse novo posicionamento é fazer da marca uma referência em moda e transformar a experiência do cliente em algo que vá além da transação comercial em si. O site foi reformulado e somente essa medida elevou em 10% as métricas de engajamento.

Com receita líquida que atingiu R$ 419 milhões em 2013 (crescimento de 88%), a Dafiti segue crescendo mais que os 30% do mercado online de moda e apontou neste ano e ainda para 2015 o mobile commerce como uma das grandes tendências. E tem investido em ferramentas como o e-mail marketing responsivo, aplicativos universais para Android e iOS, e ativações como o Ponto Fashion Dafiti. Com isso, as vendas em smartphones e tablets seguem em ascensão; subiram de 3,6% para 7% de junho de 2013 em relação a junho deste ano.

Mas a empresa também enfrentou problemas; o maior deles quando em julho trocou seus sistema de backoffice para SAP. Os problemas da transição, na qual a Dafiti investiu R$ 20 milhões, levaram a empresa a receber queixas no Procon e em sites de reclamações de consumidores. Philipp Povel garante que essa etapa foi superada sem que o prejuízo para os negócios tenha sido tão significativo quanto o mercado imaginava.

Ao criar este ano a Dafiti Stores, a companhia também profissionalizou um serviço que já prestava a empresas parceiras desde 2012, o de gerenciamento de lojas online. Hoje, uma equipe dedicada presta serviços b2b para 23 marcas, entre as quais Grendene, Santa Lolla, Desigual, Capodarte e, mais recentemente, StarPoint.

Para o ano de 2015, novamente serão três os pilares de investimento da Dafiti: cliente, portfolio e sustentação do crescimento, este último passando, em grande parte, pela automação dos centros de distribuição.

No que diz respeito a seu portfolio, a Dafiti planeja trabalhar mais fortemente suas marcas próprias, que hoje já são dez, aumentando o número de coleções e mesmo a divulgação de nomes como FiveBlue e Anna Flynn, assim como aumentar o número de marcas internacionais que comercializa. Para o desenvolvimento de suas marcas próprias, a Dafiti contratou há três anos uma equipe de estilo própria. Já sobre quantas serão as novas marcas internacionais e quando elas estarão disponíveis no site da Dafiti no Brasil, Philipp Povel e Malte Huffmann mantêm segredo. “Já temos conversas muito promissoras”, disse Povel.

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