8 avanços digitais que não surgirão em 2015

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8 avanços digitais que não surgirão em 2015

Agência DigitasLBi enumerou e comentou tendências que são pouco prováveis de se tornarem reais no próximo ano


19 de dezembro de 2014 - 4h08

(*) Por Tony Weisman, para o Advertising Age

Essa é a temporada das previsões. Agências, marqueteiros, publishers e empresas de tecnologia preveem o que acontecerá em 2015. E com a DigitasLBi não é exceção, mas em vez de fazer previsões sobre o que vai acontecer, nesse ano listamos o que não irá acontecer. O ranking pode estar errado, mas não tem problema. O que importa é gerar debate.

1. O browser voltará a atacar
Podemos não estar correndo para instalar mais apps, até porque muitos dos que já estão instalados funcionam bem. Usuários continuarão a encontrar restaurantes, voos e fotos por meio de apps enquanto usam seu sistema operacional (Siri e Google Now) e usar a web quando realmente precisam dela.

2. Carros sem motoristas
Mesmo que a tecnologia evoluísse, questões regulatórias e comerciais estão pelo menos uma década atrasados. Considere quem paga pelos estragos se acontece um acidente: o fabricante do carro, o algoritmo, o motorista que não existe? Há muitos interesses e dinheiro em jogo. A inovação depende tanto da cultura quanto depende da tecnologia.

3. Marcas receberão 100% de viewability dos publishers
Para os publishers, é fisicamente impossível prever se um anúncio foi ou não visualizado 100% das vezes. Claro que as taxas de visibilidades vão melhorar com o tempo, mas sempre haverá o risco de o seu anúncio não ser visto. A verdade é que, embora você atinja sua meta de impressões, você servirá mais impressões que não são vistas. Para evitar a ineficiência e a inflação do preço do viewability, a indústria precisa recorrer a plataformas automatizadas.

4. 2015 será o ano dos pagamentos mobile
Pelo menos não nos EUA. Definitivamente veremos um aumento significativo nos pagamentos móveis, mas ainda existem muitas variáveis a serem resolvidas. Apple Pay e Google Wallet ainda não caminham com os próprios pés (embora o Apple Pay tenha resolvido alguns problemas e aumentado a segurança). Comerciantes devem aderir à nova opção de pagamento. Alguns dos maiores comerciantes dos EUA têm seus próprios sistemas de transações mobile enquanto outros não têm esse tipo de equipamento em suas lojas.No entanto, isso deve mudar. Muitos estabelecimentos vão atualizar seus sistemas em outubro de 2015, quando Visa, Amex e Mastercard obrigarão comércios a reportarem cobranças fraudulentas, caso sejam feitas pelo método “tradicional”. Portanto, o pagamento móvel deve ganhar força em 2016 ou 2017.

5. BingHoo! desafiará o Google
2014 foi o ano em que a Apple trocou o Google pelo Bing, e o Mozilla trocou o Google pelo Yahoo – dois grandes golpes para a empresa. E o poder do Yahoo e Bing juntos pode ultrapassar o alcance de busca que o Google tem. Inovação contínua é fundamental: o Google está expandindo sua presença no mobile e seus produtos tornam as buscas cada vez mais intuitivas. E claro, o fato de o Google ser ‘cool’ não pode ser subestimado, já que continua a aparecer na mídia por projetos ambiciosos como Google X.

6. YouTube fará uma grande mudança na UX
Assim como o Google, o YouTube é uma empresa de tecnologia, então um design revolucionário voltado à experiência do usuário não acontecerá, pelo menos não em 2015.

7. Outro ano de muito buzz em torno de big data
As notícias sobre big data atingiram seu ápice nesse ano. Em 2015, as chamadas das matérias abordarão o próximo grande tema, mas os profissionais de marketing continuarão a trabalhar arduamente com os dados para entender as pessoas e fazer com que as marcas se conectem a elas de forma relevante. Esse processo evoluirá muito.

8. A morte do podcast
O podcast deu mais vida à comunidade online e off-line. As pessoas são subestimadas. Gostamos de assuntos complexos e de ouvir muitos pontos de vista. Sofremos uma overdose de imagens e a experiência auditiva é uma boa folga. Então a segunda temporada dos podcasts está aberta. E com certeza surgirão cópias do que já estão por aí. Se forem boas, serão bem-vindas.

Tony Weisman é CEO da DigitasLBi 

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