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Rio já está de olho em 2017
Rio Convention & Visitors Bureau já trabalha para trazer eventos para a capital fluminense até 2030
Rio Convention & Visitors Bureau já trabalha para trazer eventos para a capital fluminense até 2030
Teresa Levin
4 de abril de 2015 - 10h21
Enquanto o calendário dos 450 anos está a todo vapor e a cidade do Rio de Janeiro entra cada vez mais no clima olímpico, tem gente que já está com olhos voltados para 2017. Este é o caso do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), fundação privada que trabalha na atração de eventos para o estado fluminense.
“Estamos no processo de captação de 2,8 mil eventos nacionais e internacionais, até 2030. É uma estratégia de captação de longo prazo, para não acordarmos com uma ressaca pós 2016”, explica Michael Nagy, diretor comercial do Rio CVB. A visão de longo prazo envolve a atração de eventos que acontecem de cinco em cinco anos ou até mais. Para ele, mesmo com as adversidades, o Rio está sabendo tirar proveito, com inteligência para trabalhar a longo prazo.
“E o espaço olímpico que iniciamos em agosto nos dará uma exposição que temos que tirar proveito a partir de 2017”, avalia.
Nagy já vê um maior potencial de negócios. Ele lembra que no réveillon, por exemplo, a cidade teve um aumento da presença de turistas americanos, reflexo da imagem da Copa do Mundo. “Nos últimos cinco anos o Rio vem sendo desenhado para o turista, está em franca evolução da sua infraestrutura, esse é o preço que se paga para sediar eventos desta magnitude. É um investimento que vai atrair novos eventos para o futuro”, fala.
O Rio Convention & Visitors Bureau tem uma meta estratégica para o Rio de Janeiro. “Na classificação da International Conference and Convention Association, que rege as cidades com mais eventos no mundo, o Rio é hoje a segunda da América do Sul. Perdemos o lugar para a Argentina com eventos internacionais. Nosso objetivo é recuperar este primeiro lugar”, fala.
Além disso, o Rio ocupa hoje o 26o lugar a nível mundial, mas o foco é estar entre os primeiros 15 mercados a receber mais eventos no mundo. “Nós pretendemos estar nesta posição em 2019. Existem congressos anuais, bi anuais, de quatro em quatro anos e até com intervalos de dez anos. Temos uma matemática estratégica que tem que ser feita para esta captação”, conclui.
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