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Opinião: A videoficação da vida chegou

Estamos no miolo de uma avalanche de inovações na indústria do conteúdo: o futuro do vídeo chegou e ele vai mudar tudo de novo


22 de abril de 2015 - 12h06

Por Gian Martinez*

Somos a geração que vai viver uma das transformações culturais mais importantes da história: a videoficação da vida.

A fixação por nos comunicarmos em vídeo já está invadindo nossas conversas, nossos celulares, relógios, carros, jogos, encontro familiares. E isso é só o começo. Veremos a democratização desse comportamento na velocidade deste mundo conectado em que vivemos. Vídeos interativos dos mais variados formatos estarão espalhados por toda a parte em nossas vidas de todas as formas possíveis.

 

Estamos no miolo de uma avalanche de inovações na indústria do conteúdo: smartwatch, Snapchat, Dubsmash, Periscope, Meerkat, Sling TV, HBO Now, o brusco movimento do Facebook em direção ao mundo audiovisual entre muitos outros sinais apontam para uma única direção: o futuro do vídeo chegou e ele vai mudar tudo de novo.

Confesso que essa foi uma das grandes razões por ter decidido me jogar na vida empreendedora com tanta paixão: acho verdadeiramente fascinante a oportunidade de poder participar disso tudo.

Os meus pais se lembram do dia em que viram a televisão pela primeira vez. Um único objeto que invadiu as casas do mundo todo impactando e transformando a sociedade de forma profunda. Do vídeo para o videogame, o computador, o celular, o tablet, o phablet, o tudo, foi um pulo.

Daquele objeto familiar no centro da sala migramos para um ambiente de multitelas integradas com programação cada vez mais personalizada. Inegavelmente somos hoje a nossa própria “rede de programação”. Selecionar o que queremos e o que não queremos assistir jamais pôde ser feito com tanta facilidade, agilidade e fluidez. Convidar, compartilhar, comentar, ranquear, recriar, registrar são reações tão naturais quanto sorrir, chorar, se espreguiçar.

Veremos uma década dourada para a indústria do entretenimento. Nesse ambiente extremamente competitivo só irão florescer os melhores e eles não serão poucos. A disputa pelo coração da audiência vai forçar o foco na boa propaganda. Novos modelos de negócio vão aproximar criador e audiência rumo a uma relação muito mais íntima e autêntica. Veremos uma demanda ilimitada por inovação por parte de toda a indústria.

A nova geração já deixou claro que é assim que as coisas vão funcionar daqui para frente. Os YouTubers já possuem maior status social que as estrelas de Hollywood para os adolescentes porque invadem um lugar ainda mais íntimo das suas vidas: o dia a dia. Compartilham as suas alegrias, angústias, observações, momentos, conquistas e decepções. São amigos muitas vezes mais próximos do que aqueles que encontram todos os dias na sala de aula. E são apenas a primeira geração dessa avalanche audiovisual. Pense nas primeiras lendas e estrelas de Hollywood. É próximo disso mesmo.

O Brasil não será um espectador passivo nessa história. Apesar do contexto econômico, o País já provou que conta com uma safra de talentos com um papel ativo nessa transformação. Um mercado bem estruturado e desenvolvido de profissionais que vivem do “vídeo da web” está avançando rápido e vem para ficar.

E ao ver isso tudo apenas uma pergunta martela minha cabeça: você já parou para pensar o quanto fantástico, maluco e extraordinário são estes novos tempos?

Portanto, para você que tem a oportunidade de fazer parte de algum pedaço dessa indústria hoje deixo uma “mensagem: vamos parar de chororô. O mundo está aí para ser reinventado. Então, Brasil: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.

* Gian Martinez é cofundador do Winnin

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