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Consumo consciente: cidadão assume a conta

Estudo da Shopper Experience mostra que aumentou envolvimento das pessoas com o tema


9 de julho de 2015 - 8h15

Aumentou o número de pessoas que creditam ao consumidor a principal responsabilidade pelo consumo consciente. A constatação está na segunda edição do estudo “O Consumo Consciente no Brasil”, realizado pela Shopper Experience e coordenado por Stella Kochen Susskind.

Enquanto em 2014 o consumidor era apontado como peça-­chave no consumo consciente por 64% dos pesquisados, o índice saltou para 97% este ano. Em seguida aparecem governo (92%) e empresas multinacionais (91%).

A pesquisa também divulgou o ranking de marcas mais associadas ao consumo consciente em 16 categorias (veja quadro abaixo). O estudo foi feito com base nos relatos de 80 mil clientes secretos que atuam para a Shopper Experience e contou com 1.285 entrevistas de homens e mulheres das classes A, B e C, com idades entre 21 e 65 anos, de Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Com a opção de respostas múltiplas, os participantes avaliaram as práticas ligadas ao consumo consciente nas áreas­ ambiental, econômica e social.

Do ponto de vista da atuação das empresas, as três práticas mais valorizadas no âmbito ambiental são redução de resíduos poluentes (98%), reciclagem de lixo (98%) e programas/iniciativas de redução de impacto ambiental (97%). No campo econômico, foram apontados programas de educação financeira ao consumidor (91%), programas de capacitação socioambiental (90%) e operações e campanhas sazonais sobre consumo consciente (89%).

No âmbito social, as pessoas valorizam empresas que se envolvem com causas/organizações com fins ecológicos ou foco na educação e saúde públicas (93%), as que educam/informam o consumidor sobre um modo de vida mais sustentável (93%) e patrocinam/apoiam projetos e causas sociais (92%). “Nos últimos dois anos, temos recebido inúmeros relatos de clientes secretos que demonstram o peso do consumo consciente na decisão de compra. Eles optam por marcas alinhadas a uma postura socialmente correta, mesmo que tenham de pagar mais por isso. A preocupação se acentuou em todas as classes sociais e faixas etárias, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, no auge da crise hídrica”, avalia Stella.
 

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