A essência da rede Blue Tree

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A essência da rede Blue Tree

A fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, fala sobre a habilidade de hospedar as pessoas com habilidade


13 de novembro de 2015 - 9h00

Durante a entrevista que concedeu a Meio & Mensagem num de seus hotéis — considera­do referência para toda a rede —, Chieko Aoki passou uma imagem de elegância e comedimento, retrato forte da cultura japonesa que está na origem, nos traços, no nome (Aoki significa árvore azul e daí a derivação para o inglês Blue Tree que nomeia a rede de 23 hotéis) e também nos movimentos finos e econômicos. Esse conjunto, no entanto, mais revela do que esconde: é nos pequenos gestos que a “essência”, palavra repetida por Chieko durante toda a conversa, transparece — a recusa da água servida no copo (“prefiro a garrafa”); a redução do tom de voz (já discreta naturalmente) ao ouvir conversas no andar (para não incomodar eventuais hóspedes); e, já no hall, para a finalização da sessão de fotos, uma última e definitiva ação — ela mesma arruma e alinha a poltrona na qual tomou assento para o derradeiro retrato. É na soma desses gestos que se compreende a qualidade e o princípio que Chieko imprime à rede. Ao se expressar e executar movimentos demonstra, sem o menor pudor, o “treinamento da chatice”, como define a empresária, que é falar e repetir o tempo todo para a equipe sobre a essência do que deve ser o serviço que vende. A própria Chieko adota um mantra de Madre Teresa de Calcutá para reclamar para si essa essência de receber e hospedar profissionalmente. Na prática, é intangível. Mas é tão verdadeiro quanto um perfume de mulher que fica no ambiente: essência, seja de serviço ou de aroma, é para ser sentida. 

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A entrevista na íntegra você confere na edição Especial CEOs, de 09 de novembro de 2015, que acompanha a Ed. 1685 de Meio & Mensagem.
 

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