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Como a China influenciou o Peixe Urbano

Após ter sido comprado pelo Baidu, em 2014, o site reformulou seu modelo deixando de ser um portal de compras coletivas para virar uma empresa de e-commerce local


17 de novembro de 2015 - 1h52

Criado em 2010, no Rio de Janeiro, pelos empreendedores Julio Vasconcellos, Alex Tabor e Emerson Andrade, o Peixe Urbano conseguiu aproveitar a busca por descontos para se estabelecer no modelo de compras coletivas.

No final do primeiro ano de negócio, a empresa chegou a um milhão de clientes. A febre das compras coletivas, porém, atraiu novos players. Chegaram a existir dois mil concorrentes por aqui, muitos deles estrangeiros.

Algo impraticável para um mercado limitado. “Com esse número de concorrentes, as vendas pararam de subir em 2012 e tivemos que buscar outras alternativas”, diz Alex Tabor, que contou a experiência do Peixe Urbano no GMIC Summit São Paulo, evento de tendências mobile, nesta terça-feira, 17, em São Paulo.

O desafio do Peixe Urbano era manter a rentabilidade e a base de clientes, porém, surgia a necessidade de ser ainda mais rigoroso com os níveis de satisfação dos clientes o que demandou a criação de novas ferramentas de fidelização. Com isso, o lucro apareceu em 2013, mas a pergunta era: como voltar a crescer?

“Naquele momento, olhamos para o segmento de compras coletivas em vários mercados, Estados Unidos, Europa e América Latina. Existia uma tendência de não recuperação. Em contrapartida, a China conseguia manter seus índices de crescimento”, lembra Tabor.

A solução foi inspirar-se no modelo de negócios de compras coletivas chinês para encontrar uma saída no mercado brasileiro. Segundo Tabor, a primeira constatação, com base no mercado chinês, era de que os sites de compras coletivas eram mais um canal de vendas do que uma ferramenta de marketing. “Passamos a focar no lucro dos comerciantes, desde então, em qualquer compra eles conseguiriam ter rentabilidade”.

A estratégia fez aumentar o número de estabelecimentos cadastrados. Em 2014, o Baidu buscava empresas para investir na região e comprou o Peixe Urbano. Surgiu o aplicativo do site que fez o negócio deslanchar. “Desde então, nossas vendas pelo celular saltaram de 17% para 50% até o último mês de setembro, podemos dizer que somos mais mobile do que web”, explica.

O Peixe Urbano ainda vê um mercado em potencial para crescer. No Brasil, 98% dos restaurantes não estão no sistema de compras coletivas como o da empresa. Já na China, esse índice é de 50%. “O objetivo agora é trazer ainda mais inovações do Baidu para o mercado brasileiro”, concluiu.

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