CES: torne a sua viagem uma diversão

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CES: torne a sua viagem uma diversão

Aonde ir se você realmente quer focar no seu futuro


6 de janeiro de 2016 - 8h04

(*) Por Cary Tilds e Rob Norman, para o Advertising Age

Chegou aquele momento mais uma vez. A primeira olhada para os futuros sucessos de venda da Black Friday, para as telas com definição além da capacidade do olho humano e para o áudio com alcance e precisão suficientes para fazer com que os cães do Eureka Park latam. Bem vindo a CES 2016.

As pessoas de marketing gostam do CES. É claro que gostam: eles agora aparecem em centenas, na esperança e expectativa da informação e inspiração que vão ajudá-los a acompanhar uma ordem cada vez mais atordoante de escolha e comportamento do consumidor.

Atordoante é uma boa definição já experiência imersiva da realidade virtual se torna um tema principal do evento. A categoria precisa encontrar um balanço entre utilidade, maravilha e náusea para entrar no mainstream, mas com o VR Gear, o Hololens, o Cardboard e o Oculus nas prateleiras até o fim do primeiro trimestre, nós vamos saber dentro de um ano se a realidade virtual vai ser a maior nova categoria de consumo eletrônico desde o console de games – ou apenas uma TV 3D reduzida.

Se a imersão ocupa um polo na experiência da CES, os sensores invisíveis ocupam o outro, enquanto o universo da Internet das Coisas expande a internet e a entrelaça com a estrutura da consciência do consumidor.

Tudo isso nos faz pensar que o acrônimo CES precisa de uma atualização. Ele não é mais tanto um Show dos Eletrônicos de Consumo – agora está mais para um Show das Experiências de Conexão, porque as conexões entre os dispositivos, sensores, pessoas e seus mundos físicos e virtuais expandidos é o que o show deste ano promete.

Então, de volta ao Eureka Park. Se você tem pouco tempo ou sapato para gastar, o espaço da CES dedicado a startups é o lugar a se focar no futuro.

Minha colega Cary Tilds deu curadoria para um tour para os nossos clientes que foca somente neste espaço. Quatro temas chave estão em destaque:

1. Fabricar dispositivos que funcionam melhor e por mais tempo, visando uma nova tecnologia de bateria da Paper Battery Company e uma rede de células focadas em IoT de baixo poder de uma startup francesa chamada Qowisio (que prova, pelo menos, o domínio global da escassez de nomes de domínios)

2. Telas e dispositivos que conectam as pessoas, incluindo o ILY Family Phone usando um app, um telefone fixo, e uma tela de US$ 300 para conexão de voz e vídeo com os amigos e a família com apenas um toque. Nós também vamos observar o Nanoport, um sistema de conector magnético que combina dispositivos fisicamente para transferir entre si dados e energia.

3. Engajamento de telas, cobrindo o emergente sistema de controle de voz, gestos e resposta tátil se combinando para adicionar entrada e resposta humana para interagir com as telas. Reach Bionics talvez pareça dever sua herança de design ao departamento de acessórios de Game of Thrones, mas na verdade ele permite que os usuários controlem a sua experiência de realidade virtual com gestos faciais. SynTouch BioTac imita as capacidades sensoriais de toque humano, o que irá solucionar o problema de escolha de um suéter de caxemira e desafios muito mais profundos de operações robóticas em ambientes humanos.

4. Análise de contexto, o desafio contínuo do reconhecimento de discurso baseado em multi-linguagem, sotaque e intenção está sendo investigado pela Fluent, enquanto a Stratio talvez aumente a qualidade do mundo da realidade aumentada por meio do uso de sensores infravermelhos de ondas curtas que irão descobrir e visualizar dados enterrados em tudo, de pacotes a sensores médicos e aplicações de vida inteligente.

Há mais que nós vamos procurar e aprender no Eureka Park, e para aqueles mais interessados na curvatura da vida do que na curvatura de displays de vídeos gigantes, este é o lugar para se estar.

Você nunca sabe qual companhia ou dispositivo, sozinho, vai conseguir mudar o mundo, mas você, com certeza, sabe que as conexões são centrais para o comportamento humano. Agora nós temos a tecnologia para trazer objetos e dados para essa experiência conectada.

Coloque na sua mala seus sapatos mais confortáveis – e o Dramin.

Rob Norman é diretor digital e presidente do GrupM da América do Norte e Cary Tilds é diretora de inovação do GrupM

Tradução: Odhara Caroline Rodrigues
 

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