Marketing
Higiene e beleza: retração histórica
Setor teve queda real de 6% sobre 2014, segundo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec)
Setor teve queda real de 6% sobre 2014, segundo Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec)
Meio & Mensagem
14 de janeiro de 2016 - 8h00
A imagem – nada bela – que vinha se desenhando mês após mês ao longo de 2015 se confirmou: a indústria de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos registrou ano passado uma retração histórica.
O setor que nos últimos anos crescia a duplo dígito teve queda real de 6% em 2015, em relação ao ano anterior. Segundo João Carlos Basilio, presidente executivo da Abihpec, os motivos foram a alta carga tributária, cenário político instável, crise hídrica e a mudança de hábitos do consumidor provocada por ela (a obrigação de tomar banhos mais curtos, por exemplo).
Este ano, o cenário não deve mudar muito. Basilio acredita que o aumento do IPI em 2015 começou a ter impacto no bolso dos consumidores a partir de maio e que esse processo se acentuará em 2016. Em comunicado, ele exemplifica: No Paraná, por exemplo, haverá um aumento da carga tributária de 108% para protetor solar. Em Minas Gerais, de 125% para creme dental e de 50% para itens básicos, como sabonete e papel higiênico”, afirmou.
Quanto aos empregos gerados pelo setor, houve estabilidade até maio, mas a queda de faturamento resultante do aumento de IPI provocou demissões nos demais meses do ano, levando a uma queda de 2%. O efeito batom não é mais o mesmo.
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