É proibido errar?

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Ponto de vista

É proibido errar?


15 de fevereiro de 2012 - 4h21

É fato. As redes sociais abriram perspectivas impensáveis até pouco tempo atrás. Com uma boa dose de criatividade podemos ampliar horizontes e criar uma espécie de buzz que não seria possível apenas com os meios de comunicação tradicionais.

O segredo disso? Consumidores. Neste novo contexto, a relação de cumplicidade entre eles na rede é incontestável. Trocam-se informações sobre produtos e serviços o tempo todo. Os internautas confiam uns nos outros e compartilham comentários e opiniões de forma espontânea e com verdadeiro espírito coletivo.

Ao aprovarem um produto ou estratégia de comunicação eles não deixam de compartilhar virtualmente. Temos visto isso todos os dias. Grandes cases que não chegariam tão longe sem a validação dos internautas em seu espaço público de opinião.

Porém como tudo tem dois lados, uma ação de marketing mal pensada, mal interpretada pode também ter seu efeito ampliado significativamente. Os chamados erros do marketing ganham cada vez mais espaço . Blogs especializados e internautas dedicados lançam nas redes socais exemplos daquilo que não foi tão bem assim, do que não gostaram.

Da mesma forma, a capacidade de mobilização e multiplicação a partir do engajamento dos internautas gera diversas oportunidades para trabalhar a estratégia e comunicação da nossas marcas.

O resultado? Ações expostas e virilizadas de maneira também impensável até pouco tempo atrás. Por isso, em um ambiente onde a criatividade e a liberdade imperam, é necessário ter o equilíbrio entre prudência e transparência. Podemos portanto dizer que nas redes sociais o faz a diferença é cada vez mais a consistência, sem abrir mão de criatividade e inovação. Então é proibido errar? Não. Empresas e estratégias são geridas por pessoas, que erram. Erros fazem parte do aprendizado, do crescimento e de acertos futuros. O imprudente é não avaliar todos os cenários antes do passo principalmente não ignorar o “feedback digital “, cometendo duas vezes o mesmo erro.

*Luiz Carlos Dutra é vice-presidente de assuntos corporativos da Unilever

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