Editora Globo celebra 65 anos

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Editora Globo celebra 65 anos

Empresa cria logo comemorativo e realizar parcerias com marcas para marcar aniversário


26 de maio de 2017 - 13h23

A receita baseada em vendas avulsas, assinatura e publicidade não é mais suficiente para sobreviver (Crédito: Divulgação)

Com um portfólio de 15 revistas impressas, com seus respectivos sites e aplicativos, a Editora Globo chega aos 65 anos. Sua história começou vinculada ao jornal O Globo e, atualmente, a editora se reinventa por meio da inserção de seus títulos em alternativas de negócios digitais e eventos. A comemoração das seis décadas e meia de existência contará com um logo especial da empresa e planos de parceria entre as marcas com o objetivo de oferecer mais conteúdo e interação para a audiência.

O portfólio de revistas da empresa soma 1,9 milhão de exemplares em circulação paga e boa parte já é distribuída em digital. Os dados referem-se ao mês de fevereiro deste ano e são do Instituto Verificador de Comunicador (IVC).

Na medida em que, na última década, o jornalismo impresso, no Brasil e no mundo, migrou parcial ou totalmente para a web, o modelo de negócios teve que ser repensado. Até a década de 1980, quando foi introduzida a venda de publicidade nos veículos da editora, a única fonte de renda do negócio resumia-se à venda de assinaturas e exemplares avulsos em bancas. Esses modelos de receitas, agora, são apenas parte da nova estratégia, diz o diretor-geral de mídia impressa do Grupo Globo, Frederic Kachar: “Não vai haver empresa de mídia que viva só daqueles três canais de receitas. A receita foi fragmentada e as empresas têm de se reinventar”, afirma.

“Nosso maior desafio é ser um modelo de negócio pago e criar valor sobre ele, porque tem muita coisa grátis boa no Brasil”

Essa reinvenção passa pela monetização dos sites, expansão do portfólio de eventos promovidos pela editora e até mesmo a venda de bilheteria de eventos de terceiros. Essas são algumas das estratégias empregadas por Kachar desde o aniversário de 60 anos da companhia para criar novas receitas. Outra iniciativa foi se apropriar das plataformas digitais de forma diversificada. “Nosso maior desafio é ser um modelo de negócio pago e criar valor sobre ele, porque tem muita coisa grátis boa no Brasil”, avalia Kachar. Atualmente, os sites dos títulos seguem a lógica do mercado brasileiro no ambiente digital e oferecem conteúdo gratuito. Mas o objetivo da empresa, daqui para a frente, é mostrar a originalidade e exclusividade do conteúdo oferecido nas versões pagas de seus produtos.

A opção pelo aumento de eventos, apontada como uma das alternativas de diversificação de negócios, baseia-se em números: há dez anos, a empresa realizava cerca de dez eventos ao ano. No ano passado, foram realizados 130 eventos em parceria com outros braços do grupo, como o camarote de Carnaval entre a revista Quem e o jornal O Globo. “Um evento, para nós, é manifestação de conteúdo ao vivo e uma chance de reverberar o exposto às nossas audiências por meio de coberturas. Outras oportunidades que estamos testando são licenciatura de marca, e-commerce e o lançamento de produtos em conjunto com outras partes da empresa”, diz Kachar.

A Editora Globo, fundada em 1952, sob o nome Rio Gráfica, foi a terceira empreitada da família Marinho, proprietária do Grupo Globo, na área de comunicação. O objetivo inicial era publicar tiras e fascículos do jornal O Globo e conteúdo segmentado, como histórias em quadrinhos e re- vistas femininas. Apenas em 1986 adotou o nome atual, quando o grupo adquiriu uma empresa de livros gaúcha chamada Editora Globo.

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