Filme sobre Edir Macedo é a aposta do cinema nacional em 2018

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Filme sobre Edir Macedo é a aposta do cinema nacional em 2018

Empresas do setor esperam que "Nada a Perder", da Record, repita o sucesso de "Os Dez Mandamentos"


19 de fevereiro de 2018 - 12h45

Teve início na semana passada a pré-venda de ingressos para o filme Nada a Perder – Parte 1, produzido pela Record, que narra a trajetória do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. O longa dirigido por Alexandre Avancini, com grande apelo ao público evangélico, promete movimentar a bilheteria de filmes nacionais em 2018. Espera-se que o  filme repita o mesmo efeito de Os Dez Mandamentos, filme da emissora lançado nos cinemas em 2016, e que desta forma compense a queda de 42% em público de filmes nacionais em 2017.

Naquele ano, Os Dez Mandamentos foi o filme mais visto nos cinemas e com maior desempenho desde 2009, com 11 milhões de ingressos vendidos – mais vendas do que filmes internacionais. “A grande diferença nas bilheterias de 2017 e 2016 está nos números de Os Dez Mandamentos, que naquele ano arrastou a bilheteria para cima. Nada a Perder também deve mexer esse ponteiro”, avalia Ivan Martinho, diretor-geral da Flix Media.

Foto: Divulgação

Nada a Perder dialogará com todas as audiências. Com o lançamento de Os Dez Mandamentos, observamos um perfil diversificado de espectadores onde realmente encontramos uma parte do público que nunca havia ido a um cinema, algo muito positivo para o mercado, porém acreditamos que o boca a boca foi uma das principais razões para o sucesso de público e bilheteria”, explica Jorge Assumpção, diretor de marketing e programação da Paris Filmes.

Embora a estreia de Nada a Perder  esteja prevista somente para o dia 29 de março, o público já lotou cinemas de diferentes cidades do Brasil para comprar ingressos na venda antecipada. Cidades como Vitória (ES), e Santos (SP), já apresentam ingressos esgotados para três horários diferentes nos dias de estreia, em redes como Cinemark e Cinépolis.

A Record também já conta com um esforço considerável de publicidade para o filme, encomendado pela Igreja Universal. O filme terá uma série de reportagens especiais em programas da emissora, como o Jornal da Record e Domingo Espetacular. Além disso, serão exibidas 16 chamadas diárias até o dia da estreia, e o elenco do filme também participará de eventos no eixo Rio-São Paulo.

O filme deve percorrer ainda outras janelas de exibição além do cinema e televisão. De acordo com o jornalista Flávio Ricco, a Netflix já teria adquirido os direitos de exibição de Nada a Perder, que irá ao ar na plataforma três meses após a exibição no cinema.  A segunda parte da cinebiografia será lançada em 2019, e a Record afirma que todo o investimento para os longas é proveniente da iniciativa privada.

A Paris Filmes, produtora e distribuidora de Nada a Perder junto a Record, adota investimentos específicos para a promoção de filmes nacionais, e por isso Nada a Perder também terá um empurrãozinho com ações junto aos exibidores.  “Nossa estratégia é gerar o maior awareness possível antes do lançamento e de buscar um público que extrapole aquele interessado apenas por conteúdos evangélicos e/ou religiosos”, explica Jorge.

“Para  Os Dez Mandamentos, ainda contávamos com o benefício de ter uma marca conhecida do grande público, que saiu da TV para ganhar a tela grande. Especificamente no caso de Nada a Perder, o principal atributo de apelo comercial é o de apresentar ao grande público o homem por trás da figura que todos acham que conhecem bem”, acrescenta.

A distribuidora já tem parcerias de marketing fechadas com as principais redes de cinema para o lançamento do filme. No ano passado, a parceria Paris/Downtown contabilizou 75,7% do total de receita de distribuição no País. As distribuidoras nacionais como um todo contribuíram com a oferta de 8 em cada 10 títulos lançados e 95,8% dos filmes brasileiros que estrearam no último ano.

 

 

 

 

 

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