Twitter aponta estratégias para 2018

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Twitter aponta estratégias para 2018

Executivos compartilham dados de engajamento na plataforma e citam vídeo e machine learning como os novos rumos da plataforma


21 de fevereiro de 2018 - 15h33

Da esquerda para direita: Fabiana Manfredi, diretora de agências do Twitter Brasil, Daniela Bogoricin e Alex Josephson (Crédito: Divulgação)

Alex Josephson, diretor global de estratégia de marcas do Twitter, e Daniela Bogoricin, diretora de estratégia de marcas do Twitter Brasil, se reuniram com a imprensa e profissionais de agências nesta quarta-feira, 21, para apresentar os resultados do último ano e os planos para expandir parcerias com anunciantes na plataforma.

Os executivos explicaram como mudaram as manchetes do jornais – que, há dois anos,  noticiavam a morte da plataforma e agora reportam seu primeiro lucro positivo (US$ 91 milhões) em um plano de duas fases: a primeira, voltada ao consumidor, e a segunda, aos anunciantes. O primeiro passo foi estabelecer o posicionamento de marca global, “Twitter is what’s happening”, lançado em outubro de 2016. Depois, a empresa procurou transformar a experiência do usuário ao estabelecer novas políticas de segurança. A plataforma criou um novo design para o app, espaços com publicações customizadas de acordo com a preferência dos usuários, lançou o Twitter Lite e mudou seu número de caracteres, além de adicionar outras ferramentas. Essas mudanças contribuíram para aumentar a base de usuários ativos e seu brand awareness, que hoje é de 90%.

A segunda fase consistiu em criar novas soluções para marcas. A empresa investiu em vídeos, live-streams, introduziu o formato in-stream, vídeos patrocinados e promoveu o uso de chatbots, além de instruir os anunciantes de como entrar nas conversas recorrentes no Twitter. Em comparação com 2016, o engajamento em anúncios aumentou em 75%.

Josephson explicou que o Twitter é procurado em diversas ocasiões: quando empresas querem lançar um produto novo, como Doritos Heatburst e a maratona de duas horas da Nike; para se conectar com os debates e eventos acontecendo ao redor do mundo; e para promover uma experiência com a marca, como é o caso dos chatbots da Samsung e Budweiser. Daniela Bogoricin também citou a campanha de live content da Under Amour com o jogador de basquete Stephen Curry e a da Hellmann’ s para o Show dos Atrasados do Enem de 2017. Esses cases ilustram como os anunciantes se aproveitaram do engajamento de alguns assuntos para entrar na conversa.

A executiva citou, ainda, a campanha mais recente do McDonald’s, que usou publicações do Neymar na plataforma para as embalagens do sanduíche Big Tasty, e a campanha proprietária para o posicionamento “Twitter is what’s happening”, para enfatizar que a empresa não se restringe ao ambiente digital. “Nós pensamos no Twitter como uma ponte, e não uma ilha. Você nunca nos verá tentando prender um anunciantes a nós mesmos”, afirma Josephson.

Para este ano, Daniela antecipa que as tendências apontam para o aumento do acesso das pessoas às marcas através das lives em vídeo, principalmente para a Copa do Mundo, e para os anúncios in-stream, vídeos patrocinados e programas originais como Everything But Football, da Chevrolet com os jogadores do Manchester United. O relacionamento em escala por meio dos chatbots também está em pauta, já que a empresa notou engajamento positivo das experiências citadas — 89% dos usuários que interagiram com os bots da Samsung visitaram o site da marca para saber das novidades —, assim como o uso de machine learning para analisar o comportamento dos usuários e adaptar conteúdo para essas pessoas.

“Não acho que nossa maneira de lidar com as marcas mudou muito ao longo dos anos, mas a tecnologia sim. Quanto mais cedo uma marca entrar em contato conosco, melhor poderemos atendê-la e oferecer ferramentas ainda não lançadas para fazer a campanha ou construir soluções junto com a marca”, conclui Josephson.

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