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BR Econômico: novo projeto e sede no Rio

Ejesa prepara reformulação gráfica a partir da nova sede carioca, oficializando São Paulo como sucursal


10 de abril de 2013 - 3h34

As negociações trabalhistas envolvendo a redação do Brasil Econômico e a diretoria da Ejesa ganharam, nesta quarta 10, um componente novo e a confirmação de uma suspeita. A novidade é que a equipe no Rio de Janeiro desenvolve outro projeto gráfico para os diferentes formatos do produto, entre impresso e mobile. A confirmação é que a capital fluminense será, de fato, a nova sede do jornal, com sucursal em São Paulo.

Os funcionários receberam nessa terça 9 nova proposta da diretoria: parcelamento da rescisão de contrato em sete vezes fixas e mensais, manutenção do plano de saúde durante esse período e compensação financeira correspondente a dois salários do piso jornalístico (cerca de R$ 7 mil). A empresa justifica que atravessa profunda crise financeira, com prejuízos amargados pela fuga de investimento publicitário no impresso, sem equiparação na venda de mídia digital.

A empresa disse que demitirá 24 dos 50 profissionais da redação de São Paulo, incluindo arte, fotografia, tratamento de imagem. Dos 26 restantes, um jornalista segue para o Rio de Janeiro e 25 permanecem na capital paulista, transformada em sucursal.

Nesta quarta o jornal veiculou em sua página 11 uma peça institucional de página inteira com os dizeres “O Brasil Econômico muda o tempo inteiro para continuar sendo o mesmo: opinativo, relevante e decisivo para você. Aguarde um novo Brasil Econômico”. A seguir, descreve que o jornal terá novos colunistas e mais conteúdo, além de design reformulado, mas sem determinar data para estrear as novidades. A peça surpreendeu a redação paulista e confirma que o redesenho é comandado pela equipe carioca, que não deverá integrar designers de São Paulo.

Sem exigências quanto ao número de demitidos, a Assembleia de funcionários, em consultoria ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, formulou contraproposta, reafirmando a exigência de pagamento integral, à vista, da rescisão e mais quatro salários nominais (segundo o contrato do demitido) – antes pediam sete salários como compensação. O texto foi encaminhado ontem e a empresa disse que responderá até quinta-feira.

O Meio & Mensagem entrou em contato com a diretoria da Ejesa e aguarda posicionamento.

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